sábado, abril 20, 2024
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Manaus | Projeto Avançar, da Seduc, beneficia estudantes que apresentam distorção idade-série.

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Manaus | Sexta-feira


Programa busca atender estudantes para que alcancem a idade-série correta na escola

Estudantes da rede pública estadual de ensino que apresentam distorção idade-ano escolar, ou seja, estão cursando uma série, mas com atraso de mais de dois anos, estão sendo beneficiados pelo Programa de Correção de Fluxo Escolar da rede estadual – o Projeto Avançar, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (Seduc). O objetivo do programa é regularizar o processo escolar dos estudantes.

Implantado em 2005 nas escolas da rede pública estadual, o programa, no ano de 2017, atendeu a 10.966 estudantes de 167 escolas localizadas em Manaus e nos municípios do interior. Em 2018, as turmas serão formadas quando os procedimentos de matrícula na rede estiverem concluídos.

De acordo com o coordenador pedagógico da Gerência de Ensino Fundamental, Anos Finais, da Seduc, Raimundo Barbosa, os gestores escolares identificam os alunos que possuem distorção idade-ano escolar e, a partir disso, formam turmas que serão acompanhadas diariamente para que possam alcançar a idade-série correta na escola.


“O gestor da escola identifica a necessidade de formar turmas com distorção idade-série, ou seja, aqueles alunos que estão cursando uma série, mas com atraso de mais de dois anos escolar. Por exemplo, o aluno tem 11 anos, mas ainda está no 3º ano do Ensino Fundamental, então ele está com mais de 2 anos de atraso escolar”, explicou o coordenador.

As turmas podem ser formadas por, no máximo, 30 alunos. A matriz curricular é idêntica a do ensino regular. A diferença é que no período de um ano os estudantes podem avançar até três séries, dependendo da fase em que eles estiverem matriculados.

Fases – O programa conta com quatro fases distintas: a primeira fase atende estudantes com idade a partir de 8 anos; a segunda fase do programa atende alunos que tenham entre 9 e 14 anos; a fase 3, por sua vez, é responsável pelos alunos que tenham entre 13 e 18 anos (6º ao 8º ano do ensino fundamental); e a fase 4 atende estudantes com idade de 14 a 18 anos (7º e 8º anos).

Estudantes matriculados nos 5º e 9º anos do ensino fundamental e no Ensino Médio (1ª a 3ª série) não são atendidos pelo programa de correção de fluxo. A avalição do aluno é feita em três níveis: não avançou (NAV); avançou (AV) e avançou muito (AVM). Se o aluno não avançar no período de um ano, ele pode permanecer no projeto e tentar mais uma vez.

Metodologia – Segundo o professor Raimundo Barbosa, a metodologia de ensino para os alunos que fazem parte do programa é diferenciada.


“É baseada na aprendizagem significativa, um modelo de ensino em que o planejamento do professor vai partir dele primeiro conhecer a realidade do aluno. Após verificar o conhecimento já adquirido pelo estudante, o professor irá trabalhar com o conhecimento que ele ainda não tem. O conteúdo é semelhante ao estudado no ensino regular, a diferença é que os professores irão selecionar os conteúdos mais importantes e indispensáveis que eles não podem deixar de ter”, explicou o coordenador.

Ingresso na universidade – A coordenadora pedagógica da Gerência de Ensino Fundamental Anos Iniciais da Seduc, Nilza Goulart, informou que o programa tem alcançado excelentes resultados e, inclusive, tem garantido o ingresso de estudantes no Ensino Superior.


“Hoje, nós temos alunos na universidade que já fizeram programa de correção de fluxo desde os anos iniciais, foram inseridos nos anos finais e fizeram o Ensino Médio e a gente conseguiu que esses alunos ingressassem na universidade. A nossa preocupação enquanto rede é fazer com que esse aluno realmente consiga avançar nos estudos para uma vida em sociedade e ele só vai viver nessa sociedade igualitária no momento em que consegue uma aprendizagem, para que ele possa aplicar no seu dia a dia”, afirmou Nilza.

FOTO: DIVULGAÇÃO/SEDUC

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Eric Lima

Criador do Portal Pontual

Mestrado em Saúde, Sociedade e Endemias na área de concentração de Epidemiologia de Agravos e Prevalentes na Amazônia pelo instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/FIOCRUZ), Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Universidade Federal do Pará (UFPA - 2013). Tem experiência em pesquisa na área de Epidemiologia, Saúde Coletiva com ênfase em Saúde Pública, Avaliação de Serviço em Saúde e Saúde Baseada em Evidências, desenvolvendo estudos nos temas: Tuberculose, Resistência aos fármacos, Tuberculose Multirresistente, Coinfecção TB/HIV.

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