Manaus | 05/09
A coligação “Amazonas com segurança’’ do candidato Omar Aziz e Artur Bisneto em menos de 1 semana conseguiu impedir através de decisão judicial que o Instituto Pontual não divulgue os seus dados de pesquisa sobre as eleições no Amazonas.
A 1ª ação da coligação aconteceu na pesquisa que o Instituto registrou no dia 23/08 com coletas de dados em Manaus e os 05 maiores municípios em números de eleitores. Omar e Bisneto conseguiram uma decisão em tutela de urgência 24 horas antes de o Instituto divulgar para o público os dados sobre o desempenho dos candidatos nesta eleição para o governo do Amazonas.
No final desta tarde de quarta-feira (05/09), Omar Aziz e Artur Bisneto conseguiram uma segunda decisão em caráter de tutela de urgência impedir a divulgação da 2ª pesquisa do Instituto registrada no dia 30/08, que estaria autorizada para ser divulgada na manhã de quinta-feira (06/09). O juiz concedeu a coligação de Omar e Bisneto, uma decisão em urgência, 12 horas antes da divulgação dos dados do Instituto.
Nesta semana, apenas 03 Instituto iriam publicar seus dados. O Instituto Pontual do pesquisador Eric Barbosa, Intake de Aldous Santana e DMP de Ronaldo Tiradentes. Ao contrário da DMP e da Intake, apenas o Instituto Pontual foi impedida de publicar dados a pedido da coligação de Omar e Bisneto, sendo a 2º invertida contra o Instituto em menos de 1 semana.
Com a decisão favorável para coligação de Omar e Bisneto, apenas a Empresa DMP e Intake estão autorizadas a publicar dados sobre a eleição para o governo do Amazonas, uma vez que Omar e Bisneto não tentaram impedir através da justiça a divulgação das pesquisas dos 02 Institutos, DMP & Intake.
”Somos um Instituto sério, com capacidade técnica e com histórico de acertabilidade nas últimas eleições. Não consigo entender todo esse esforço do candidato Omar Aziz e Artur Bisneto de impedir a divulgação dos dados de nossa pesquisa, através da justiça. Até o momento, eles só impediram o meu Instituto de publicar e não moveram contra outros Institutos. Essa prática deles não vai mudar os números da eleição, principalmente os nosso que diverge dos números publicados até dos outros Instituto. disse Eric Barbosa
A coligação argumentou para o juiz que o Instituto Pontual, não procedeu com a coleta das seguintes informações (nome, telefone e endereço) dos eleitores participantes da pesquisa. Em nenhum lugar do mundo em pesquisa eleitoral, os dados de nome, telefone e endereço residencial são coletados para participantes de pesquisa eleitoral. Porém, o juiz acatou o pedido da coligação.
Redação