Manaus| 03 de Dezembro de 2018 (Segunda-Feira)
Onyx Lorenzoni (DEM-RS), futuro ministro da Casa Civil afirmou nesta segunda-feira (3) que irá dividir as atribuições do atual Ministério do Trabalho entre as pastas de Justiça, Economia e o Ministério da Cidadania.
O ministro confirmou que, como havia pedido Bolsonaro, o Ministério do Trabalho, criado em 1930 (primeiro ano de governo de Getúlio Vargas) vai ser extinto e suas secretarias espalhadas por outras áreas de governo.
“Uma parte vai ficar com o ministro Sérgio Moro, que é aquela parte de concessão de carta sindical, a parte mais visível e que por inúmeras vezes a imprensa brasileira registrou os problemas que ocorriam ali naquela pasta de desvios, de problemas graves de corrupção”, disse Onyx.
“A outra parte, aquela que trata de políticas ligadas a emprego, vai ficar uma parte dela na Economia e a outra parte vai ficar na Cidadania.”, declarou.
Questionado sobre onde ficaria a fiscalização de condições de trabalho, como o combate ao trabalho escravo, Onyx disse acreditar que deve ir também para a Justiça, mas que não lembrava exatamente.
Há duas semanas, Onyx já havia informado sobre a decisão do governo em dividir as atribuições do Trabalho. Na época, a intenção era que uma parte ficasse com o novo Ministério da Cidadania e a outra, com uma Pasta da Produção, mas o futuro governo desistiu de criá-la.
Disse ainda que o governo terá 20 ministérios “funcionais”, incluindo Direitos Humanos, e dois que deverão perder o status nos próximos meses, Banco Central e Advocacia-Geral da União e que a pastora evangélica Damares Alves, assessora parlamentar do senador Magno Malta (PR-ES), deve ser confirmada essa semana como ministra dos Direitos Humanos.
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Redação Portal Pontual.