Manaus| 07 de Dezembro de 2018 (Sexta-Feira)
Na tarde desta quinta-feira (6), o Ministério Público Federal (MPF) divulgou por meio de nota a existência de relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que informa movimentações suspeitas de funcionários da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O relatório é de autoria da operação Furna da Onça, que prendeu 10 deputados estaduais do Rio de Janeiro envolvidos no esquema do “mensalinho”.
O relatório cita uma conta no banco Itaú cadastrada no nome do policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, a conta chamou atenção devido o numero de movimentações fora do comum.
Segundo o Coaf, o órgão foi comunicado das movimentações de Queiroz pelo banco porque elas são “incompatíveis com o patrimônio, a atividade econômica ou ocupação profissional e a capacidade financeira” do ex-assessor parlamentar
Fabrício José, foi motorista do filho do presidente eleito, Flávio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O PM movimentou cerca R$ 1,2 milhões entre janeiro de 2016 a janeiro de 2017. O documento do Coaf destaca uma transferência de 24 mil em cheque para Michele Bolsonaro, futura primeira-dama.
Em nota, o MPF explicou que nem todas os nomes divulgados no documento são culpados ou corruptos até que haja uma investigação por meio do órgão emissor.
“Como o relatório relaciona um número maior de pessoas, nem todos os nomes ali citados foram incluídos nas apurações, sobretudo porque nem todas as movimentações atípicas são, necessariamente, ilícitas. A íntegra do documento foi juntada aos autos para confirmar que não houve edição após envio pelo Coaf.”
Até o fechamento dessa matéria, a assessoria de Jair Bolsonaro ainda não prestou esclarecimentos sobre o cheque destinado a sua esposa.
Foto: Divulgação.
Redação Portal Pontual.