Manaus| 08 de Dezembro de 2018 (Sábado)
Após receber informações de que o senador Magno Malta teria (PR-ES) feito viagens para aproximar o empresário Eraí Maggi da campanha do PSL e usar sua proximidade para defender nomes que poderiam compor o novo governo, o presidente eleito Jair Bolsonaro decidiu tirar o nome de Malta dos candidatos para o cargo de futuro ministro do seu governo.
Segundo os dados que Bolsonaro recebeu Maggi teria cedido ao senador um jatinho particular para alguns deslocamentos e abriu sua fazenda para encontro com ruralistas.
Malta não declarou os destinos feitos com o jato particular durante a prestação de contas da campanha ao TSE, comprovando somente os valores referentes à necessidade da mesma. O senador alegou ter gasto R$ 163 mil em veículos, R$ 50 mil em combustível e R$ 273 mil em carros de som. Segundo a assessoria de Malta, a aeronave foi contratada pelo “Podemos” de Mato Grosso sendo assim o senador não teria feito parte da negociação dos serviços.
Porém, as declarações não mudaram a decisão do presidente eleito em eliminar a possibilidade de Malta ser ministro, destacando também a entrevista feita pelo cobrador Luiz Alvez de Lima, que foi acusado de pedofilia por Malta em 2010 e sofrendo tortura depois. Após a Justiça considerar Alvez inocente e absorvê-lo, Bolsonaro disse na quarta-feira (5), que em razão das duas atitudes de Malta o perfil do senador “não se enquadrou” no futuro ministério, mas que ele ainda poderia estar “em outra função”.
Foto: Divulgação.
Redação Portal Pontual.