Manaus | 24 de Dezembro de 2018 (Segunda-Feira)
Após o ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, conceder uma liminar para a soltura de presos de segunda instância. Na última quarta-feira, aprovou um habeas corpus para o empresário Renato Archilla, acusado de mandar matar a própria filha em 2001.
No sábado (22), a procuradora-geral da Republica, Rachel Dodge, recorreu a aprovação do habeas corpus e pediu para o presidente do STF, Dias Toffoli, que revisasse a soltura do empresário.
O caso que ficou conhecido em 2001 como “crime do Papai Noel” envolve o empresário. Segundo o que ficou entendido pela Justiça, Archilla contratou um atirador que se vestiu de Papai Noel para distrair a filha do empresário e depois disparou três tirou na vítima. A menina sobreviveu ao atentado. Mas seu pai está preso desde o ultimo dia 14.
Segundo Marco Aurélio, o acusado deve permanecer em casa e adotar a “postura que guarda do cidadão integrado a sociedade”, após expedi o alvará para liberação do empresário que justificou como “considerada a execução açodada, precoce e temporã da pena”.
Se o presidente do STF não derrubar a decisão de Marco Aurélio, a expectativa da defesa é que Archilla seja liberado ainda nesta segunda-feira.
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Redação Portal Pontual.