Manaus| 10 de Janeiro de 2019 (Quinta-Feira)
Nesta quinta-feira (10), a presidente do PT, senadora e deputada eleita, Gleisi Hoffmann, participa da posse de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, em seu segundo mandato. A deputada, justificou sua presença na Venezuela com vários motivos, entre eles “marcar posição contra grosseira relação do governo Bolsonaro com a Venezuela.”
A posse de Maduro em seu novo mandato não é reconhecida pela Assembleia Nacional e por dezenas de países, já que teve altas abstenções e denuncias de fraude, contudo o então presidente teve quase 70% dos votos. A eleição foi boicotada pela oposição.
“Vamos [à posse] por vários motivos. Para marcar posição desta grosseira relação do governo Bolsonaro com a Venezuela; fala fino com os Estados Unidos (EUA) e grosso com a Venezuela”, declarou a deputada eleita.
A petista disse que não ia entrar no “mérito” sobre o cenário e a ditadura instalada no país, justificando que o presidente foi eleito.
“Não entramos no mérito, ele foi eleito dentro do marco constitucional não nos cabe dar opinião. Ele foi eleito”, afirmou
Gleisi declarou não concordar com o presidente Jair Bolsonaro , em relação a Venezuela. “Não concordamos com essa agressividade. Política de boicote”
Ela se referiu a decisão de Bolsonaro, de não convidar Maduro para a posse do mesmo, no dia 1° de Janeiro.
Na ocasião o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, publicou no Twitter que “não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira” e que “todos os países do mundo devem deixar de apoiá-lo e unir-se para libertar a Venezuela”.
A deputada disse que o Brasil tem relações diplomáticas com a Venezuela e afirma que o PT não vai ficar comprando briga com os vizinhos.
Gleisi finalizou, “Maduro foi eleito dentro dos marcos constitucionais”.
Foto: Divulgação
Redação Portal Pontual