Manaus | 11 de Janeiro de 2019 (Sexta-feira)
O vice-governador e secretário estadual de Saúde, Carlos Almeida, declarou em entrevista na manhã desta sexta-feira (11) para o Programa “Manhã de Notícias”, da rádio Tiradentes, que o Governo do Amazonas, terá como sua primeira ação enfrentar o desabastecimento de medicamentos e produtos hospitalares.
Como consequências da gestão anterior, será a adesão a atas de registro de preços que já se encontram em vigência, também esclarecendo que a revogação de processos licitatórios no começo da gestão atual não causou prejuízo na área da saúde.
“Alguns mecanismos podem ser realizados para enfrentar o desabastecimento. Existem atas de registro de preços que se encontram em vigência, então, a equipe já verificou a necessidade de adesão a essas atas”, declarou Carlos Almeida.
De acordo com ele, foi identificado que desabastecimento da Central de Medicamentos do Amazonas (Cema) é de 75%, “O levantamento realizado nos últimos dias tem demonstrado que, dos mais de 1,5 mil itens obrigatórios que deveriam ter no estoque da Central de Medicamentos, estamos sem estoque para 892 itens”, relatou.
O vice-governador ressaltou que alguns medicamentos e produtos hospitalares são essenciais para o funcionamento das unidades e precisam ser adquiridos imediatamente, através de compras emergenciais.
“Para suprimento das condições críticas que a saúde tem exigido, vão ser necessárias dispensas de licitações, que vão ser comunicadas de imediato, não só a nossa Controladoria Geral do Estado, mas também aos demais órgãos de controle, por conta da necessidade de salvaguarda da administração pública”, explicou.
Fotos: Vitor Souza/Susam.
Fonte: Com informações da Assessoria.
Redação por Ana Flávia Oliveira.