Manaus | 14 de Janeiro de 2019 (Segunda-Feira)
No último domingo (13), a possível construção do muro na fronteira de México e Estados Unidos foi rejeitada por dois importantes congressistas republicanos. A proposta do presidente dos EUA, Donald Trump, é declarar “emergência nacional” para financiar a construção do muro na fronteira com México, enquanto a paralisação do governo federal continua acontecendo.
A lei conhecida como “National Emergencies Act”, votada em 1976, permite que o presidente americano declare “emergência nacional” para ativar poderes extraordinários, o que permitiria que Trump evitasse a votação do Congresso e contasse com o apoio do Exercito na construção do muro.
O presidente do Comitê de Segurança Nacional, senador Ron Johnson, declarou que “odiaria” vê Trump recorrer a seus poderes de emergência por causa do muro e que caso isso acontecesse, “Se fizermos isso, o caso irá para os tribunais e o muro não será construído”, afirmou.
Após ter defendido a proposta como objetivo de por fim na paralisação parcial provocada pela disputa com os democratas, majoritários na Câmara, que se negam a financiar o muro com o México. Trump pareceu renunciar essa opção na última semana.
“Se o presidente vai recorrer às emergências nacionais cada vez que discordar do Congresso, me oponho a isso”, disse à ABC o número dois dos democratas no Senado, Dick Durbin, que chamou Trump a pôr um fim à paralisia da administração.
Enquanto a batalha política continua, os efeitos da paralisação do governo começam a ser notados. Na última sexta-feira, os 800.000 funcionários federais afetados pelo fechamento da administração mais longa da história não receberam salário pela primeira vez.
Foto: Divulgação.
Redação Portal Pontual.