Manaus | 14 de Janeiro de 2019 (Segunda-Feira)
Na manhã do último domingo (13), a deputada estadual, delegada e ex-chefe da Casa Civil do Rio de Janeiro, Martha Rocha (PDT), teve seu carro atingido por tiros. Após o atentado, a deputada relatou que recebeu ameaças da milícia em novembro do ano passado, ela afirmou que comunicou as autoridades na época e chegou até comprar um carro blindado, que foi o mesmo a ser alvo dos tiros, para se proteger.
As ameaças teriam chegado por meio do disque-denúncia e a mesma afirmou que não anda armada.
“Eu recebi uma notícia do disque-denúncia, precisamente três denúncias, de uma ameaça dirigida a mim, uma informação de que um segmento da milícia planejava atingir algumas autoridades. E o meu nome vinha especificado nesse disque-denúncia”, afirmou, em entrevista coletiva no início da tarde deste domingo, na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca.
Mesmo usando o carro blindado, o motorista da deputada foi atingido no tornozelo durante a ação, assim como duas rodas também foram atingidas. Martha afirmou que não reagiu a ação, pois manteve sua mãe de 88 anos, que também estava no carro, abaixada por segurança. Os passageiros estavam a caminho de uma missa na Barra da Tijuca, zona do Rio de Janeiro.
A deputada relatou ainda que durante a ação, seu motorista notou que um carro modelo Celta, cor branca, estava atrás com dois homens com vestimentas pretas e touca, portando um fuzil, pouco tempo depois de ser percebido pelo motorista, um dos homens colocou o corpo pra fora da janela e efetuou os disparos contra o carro de Martha.
O celta perseguiu o carro da delegada até a altura da Avenida Brasil. Na via, o PM conseguiu entrar em uma das ruas próximas e dirigir até o Olaria Atlético Clube, onde buscaram socorro. Os criminosos entraram em outra rua e fugiram.
O secretário da Policia Civil do Rio de Janeiro, disse que o caso ainda é “prematuro”, mas que a suspeita é que Martha tenha sido vitima de latrocínio, roubo seguido de morte e que a hipótese de atentado não foi descartada.
Mais cedo, o governador do Rio, Wilson Witzel, disse em nota que Braga deve concentrar “todos os esforços na elucidação desse crime”.
Foto: Divulgação.
Redação Portal Pontual.