Manaus | 08 de Fevereiro de 2019 (Sexta-feira)
Em coletiva de imprensa realizada na última quinta-feira (07), o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, afirma a possibilidade de mudanças nos critérios de acionamento das sirenes, em casos de chuvas fortes, para dispararem mais precocemente, pois os equipamentos instalados no Morro do Vidigal não foram ligados ontem (06), apesar da tempestade que caiu sobre a região, causando mortes e destruição.
“É bem verdade que, diante dos fatos, a gente pode mudar esse protocolo. Porque poucos milímetros de chuva causaram grandes tragédias aqui no Rio”, disse Crivella, após explicação dada pelo superintendente operacional da Defesa Civil do município, Rodrigo Bissoli, sobre o motivo das sirenes no Vidigal não terem sido acionadas.
Crivella ainda justificou os estragos causados pelo temporal, que deixou seis mortos e muitos imóveis danificados ou destruídos, como um evento raro. “Ninguém esperava. Foi algo extraordinário. Foi uma chuva que a recorrência é mais de 100 anos, 120 anos”, disse.
Questionado se houve diminuição na aplicação de recursos públicos na prevenção dos efeitos das chuvas, o prefeito do Rio, disse que está havendo investimentos no setor. “Nós temos aplicados recursos contra enchentes de maneira prévia. Há três meses nós começamos um grande mutirão de limpeza de bueiros. Talvez seja por isso que nós não tenhamos encontrado situações piores”.
Bissoli garantiu, durante a coletiva, que todas as 165 sirenes no município estão funcionando e argumentou que os pluviômetros usados pela Defesa Civil não são os mesmos usados como referência pelo Sistema Alerta Rio, também da prefeitura, o que explicaria o seu não acionamento ontem no Vidigal.
Foto: Marcia Foletto.
Fonte: Agência Brasil.
Redação por Ana Flávia Oliveira.