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Flagra | Médicos batiam o ponto, saiam e só retornavam para o horário de saída no Dona Lindu

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Uma inspeção foi realizada na última quinta-feira (14) pela Defensoria Pública do Estado (DPE-AM), no Instituto da Mulher Dona Lindu (IMDL), localizado na Zona Centro Sul da capital, e foi constatado que médicos entravam na unidade assinavam a folha de entrada, esperavam alguns minutos e em seguida saiam, voltando apenas para assinar a folha de saída.

A unidade de saúde é a segunda a ser inspecionada pela DPE-AM, o objetivo é realizar esse tipo de ação em todas as demais maternidades da capital.

A ação aconteceu como desdobramento do Procedimento Administrativo de Apuração de Dano Coletivo (PADAC), instaurado pela DPE-AM para investigar casos em série de violência obstétrica nas maternidades e hospitais públicos e privados, além de identificar surgimento falhas e indicar soluções.

A inspeção foi feita nas áreas de atendimento, leitos, farmácia, administração, salas de parto. A DPE-AM solicitou também a documentação sobre a conduta dos médios faltosos, e através disso, foi identificado a falta de controle na frequência dos médicos, estatísticas de partos, reclamações, medicamentos, além do aumento no número de leitos, e todas as sugestões foram recebidas para resolver os problemas e serem imediatamente corrigidos.

“Percebemos uma administração nova que recebeu grande problema que passa pela área de saúde e administração, mas que está empenhada em fazer mudanças para melhor com soluções planejadas e efetivas. O trabalho que fizeram em dois meses e meio pode ser observado no local e no relato dos profissionais que trabalham há mais tempo no instituto e que estão aprovando as mudanças. Mas outras melhorias se fazem necessárias e a própria direção tem consciência disso. Vamos pontuar cada item e apresentar como sugestões de correções”, informou o defensor público Thiago Rosas.

Sobre as ausências, a frequência dos médicos é monitorada através de uma folha de frequência que é assinada na estrada e saída do plantão dos profissionais. No entanto, de acordo com informações, alguns médicos chegam até a unidade de saúde, batem o ponto e demoram cerca de alguns minutos para sair do local e só retornarem para o hospital na saída, quando é assinada novamente a folha.

De acordo com a diretora do instituto, a enfermeira Marilza Matias, que assumiu a direção no mês de janeiro, os médicos integram cooperativas e não são todos que praticam esse tipo de ato, além disso, se fosse o caso as demandas que são grandes não seriam atendidas.

Ainda segundo a enfermeira, nos casos que foram comprovados a ausências dos profissionais, as cooperativas são comunicadas imediatamente e é encaminhado um relatório que solicita a responsabilização e providências dos médicos.

Uma atitude que a unidade e saúde adotou o uso de câmeras internas de monitoramento, para comprovar o uso indevido das assinaturas da folha de frequência.

Foto: G1 Amazonas.

Redação por Portal Pontual.

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Eric Lima

Criador do Portal Pontual

Mestrado em Saúde, Sociedade e Endemias na área de concentração de Epidemiologia de Agravos e Prevalentes na Amazônia pelo instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/FIOCRUZ), Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Universidade Federal do Pará (UFPA - 2013). Tem experiência em pesquisa na área de Epidemiologia, Saúde Coletiva com ênfase em Saúde Pública, Avaliação de Serviço em Saúde e Saúde Baseada em Evidências, desenvolvendo estudos nos temas: Tuberculose, Resistência aos fármacos, Tuberculose Multirresistente, Coinfecção TB/HIV.

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