Manaus | 16 de Abril de 2019 (Terça-feira)
O incêndio que chocou não só a França como o mundo inteiro, fazendo com que grande parte da catedral de Notre Dame e sua história seja perdida, tiveram suas chamas apagadas nesta terça-feira (16).
As chamas estiveram presentes na deterioração da estrutura e em boa parte da história, começando na parte superior da catedral, denegrindo parte do teto e da flecha, por 12 horas, milhões de pessoas, turistas e franceses acompanharam horrorizadas o seu fim.
Até que na manhã desta terça-feira (16), o porta-voz do corpo de bombeiros de Paris, Gabriel Plus, anunciou a imprensa que o incêndio está totalmente apagado, “Todo o fogo está apagado. Entramos na fase da perícia”.
“A tarefa dos bombeiros de Paris até esta manhã era preservar os dois campanários, Norte e Sul, para assegurar que as torres não fossem afetadas”, completa o porta-voz, alegando sobre o trabalho dos bombeiros.
O secretário de Estado francês do Interior, Laurent Nuñez, já garantiu que no momento, serão feitas análises para descobrir como a estrutura vai resistir após o fato trágico. Além disso, o mesmo anunciou um encontro com especialistas e arquitetos para buscar se “a estrutura é estável e se os bombeiros podem avançar no local para continuar sua missão”.
A causa do incêndio até o momento aponta para as obras de restauração do teto, o Ministério Público iniciou uma investigação judicial por “destruição involuntária”. A prefeitura de Paris iniciou uma operação para salvar todas as obras de arte.
De acordo com o presidente, Emmanuel Macron, “o pior foi evitado” e “nós vamos reconstruir”. A Fundação do Patrimônio, organização privada que trabalha para proteger o patrimônio francês, iniciará uma campanha de “arrecadação nacional” para a reconstrução da catedral.
As famílias Arnault e Pinault, duas das mais ricas do país, anunciaram a liberação de 200 e 100 milhões de euros para a reconstrução, respectivamente.
Segundo o novo presidente da Conferência Episcopal da França, Eric de Moulins-Beaufort, a restauração do edifício levará anos de obras para ser finalmente concluído.
Foto: Thibault Camus/AP.
Fonte: Com informações da AFP.
Redação por Ana Flávia Oliveira.