Manaus | 21 de Maio de 2019 (Terça-feira)
A ideia já estava sendo debatida por Jair Bolsonaro, desde o ano de 2017, quando o mesmo ainda se apresentava como candidato à Presidência, em um vídeo, divulgado nas redes sociais, mostra o atual presidente em um stand da Taurus, uma fabricante de armas brasileiras, durante um evento de produtos de segurança.
O mesmo faz uma declaração garantindo um armamento para a população caso vire presidente, algo que se concretizou anos depois, no entanto, a questão da “liberação do armamento” ainda é um assunto polêmico que divide opiniões.
“Se eu chegar lá, você, cidadão de bem, vai ter num primeiro momento isto aqui em casa (e aparece segurando uma pistola). E você, produtor rural, no que depender de mim, vai ter isto aqui também (e aparece segurando um fuzil T4). Cartão de visita para invasor tem que ser cartucho grande mesmo, com excludente de ilicitude, obviamente”, declarou Bolsonaro no vídeo.
Atualmente, a Taurus se manifestou afirmando que o decreto sancionado pelo presidente que facilita o acesso de civis a armamentos, também inclui a possibilidade da população de comprar um fuzil, o T4 semiautomático de calibre 5,56.
A declaração foi feita para à TV Globo, e a empresa garantiu que está no aguardo da entrada em vigor da regulamentação com o intuito de atender “imediatamente os clientes”, além disso, a empresa afirmou que possui uma fila de “2 mil clientes” a espera da compra do armamento, “Estamos preparados para atender em até três dias as demandas dos nossos clientes.”
No entanto, a Casa Civil, vinculada ao Palácio do Planalto, informou que o decreto não enquadra o fuzil T4 como arma de uso permitido. De acordo com o órgão, a arma “é de uso restrito e, por isso, o cidadão comum não consegue adquiri-la”. “A informação não procede”, declarou.
Foto: Reprodução.
Redação por Portal Pontual.