Manaus | 10 de Junho de 2019 (Segunda-feira)
O ministro as Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, esteve em Manaus na manhã desta segunda-feira (10) para cumprir sua agenda sobre a situação atual que o estado está sendo mantido devido o massacre nas unidades policiais que resultou na morte de 55 detentos.
Foi realizado no Hotel Quality, uma reunião do Conselho Nacional dos Secretários de Estado da Justiça, Cidadania, Direitos Humanos e Administração Penitenciária (Consej), onde foi debatido sobre a segurança pública do estado.
Porém, durante a coletiva de imprensa foi impossível não abordar sobre o assunto que é uma repercussão em todo o país, o vazamento de conversas que resultaram em uma série de matérias do site The Intercept Brasil, onde mostram o ministro realizando articulações durante as fases da Operação Lava a Jato e nas condenações do ex-presidente Lula.
O site já se manifestou informando que as matérias utilizadas para as publicações das reportagens foram exclusivamente fornecidas por fontes anônimas e que seguiram uma linha de produção completamente proposta pelos mesmos.
Além disso, pode-se notar que antes do vazamento das conversas, Moro teria informado a imprensa que seu celular foi invadido por hackers mas que imediatamente obteve a recuperação do seu número. Dando a entender que o mesmo já esperava o que iria vir a tona. Coincidência não?
Na coletiva, ao ser questionado sobre as tais mensagens Moro garantiu que não forneceu orientações aos procuradores da República durante as ações do Lava Jato e alegou que o vazamento se trata principalmente de uma “invasão criminosa”.
“Juízes conversam com procuradores, advogados e policiais. Isso é algo absolutamente normal e eu não dei orientação nenhuma“, declarou Moro.
Antes de abandonar a coletiva, o ministro fez uma “birra” e ressaltou sobre o seu motivo principal de estar em Manaus, “Eu vim falar sobre questões do Amazonas. Se não quiserem me perguntar mais nada a esse respeito, estarei encerrando”.
Foto: Reprodução.
Redação por Portal Pontual.