sábado, julho 5, 2025
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Estudantes do Ensino Médio tem experiência imersiva na ciência

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Vivenciar o dia a dia de cientistas que estudam a biodiversidade da Amazônia, o  funcionamento da maior floresta tropical do mundo e os efeitos das mudanças climáticas está sendo a experiência que as participantes do Futuras Cientistas têm no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI).

Durante o mês de janeiro, cinco meninas do Ensino Médio estão conhecendo projetos, bases de pesquisa, laboratórios do Inpa, coleções zoológicas e botânicas, além de participarem de palestras presenciais e online. As meninas tiveram a oportunidade de ver como é realizada uma pesquisa na prática com a visita ao sítio experimental do Programa AmazonFACE e o Sítio 1 do Projeto Ecológico de Longa Duração (PELD), na Reserva Florestal Adolpho Ducke.

“Elas estão vendo vários exemplos de mulheres que seguiram na carreira e que estão fazendo pesquisa na Amazônia, algumas há 40 anos e outras iniciando suas pesquisas na região. Todas persistiram e estão aqui seguindo na carreira”, destaca Flávia Santana, coordenadora do Futuras Cientistas 2024 no Inpa.

Programa Futuras Cientistas 

O Futuras Cientistas é um programa criado pelo Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), em 2012. Há dois anos ganhou alcance nacional, e desde então o Inpa participa da iniciativa, com o apoio de vários pesquisadores. Este ano o projeto “Inserção de meninas e mulheres nas pesquisas sobre Amazônia e Mudanças Climáticas”, busca mostrar para as meninas como ocorrem as mudanças climáticas e seus impactos, nas áreas da genética, ecologia vegetal, ecologia animal, tecnologias sociais e química.

Para a estudante Stephanie Santos, estar no projeto é  uma experiência marcante.

“Está sendo maravilhoso. Vimos de perto como é feita a medição do crescimento da floresta, do quanto ela absorve de umidade. São estudos que demoram e que se tem pouco conhecimento”, contou a estudante. “Mesmo que as meninas que estão participando não sigam a carreira científica, é bom ter essa experiência, porque nos afasta do senso comum”, destacou.

Flávia Costa, pesquisadora do Sítio 1 PELD,  ressalta que o conhecimento adquirido sobre o funcionamento da floresta e da ciência durante o Futuras Cientistas é importante para as participantes, independente da área profissional que decidam seguir. Entender de mudanças climáticas não é necessariamente uma coisa para cientista, é da sociedade.

Flávia Santana destaca o impacto que conhecer as pesquisas e como elas são realizadas pode provocar no cotidiano das participantes.

“Essa imersão pode fazê-las enxergar o lugar em que moramos. Estamos em Manaus, no meio da floresta amazônica, e às vezes não nos damos conta da importância dessa floresta para nós. Essa experiência tem uma chance de transformar o pensamento, pois quando a gente conhece tende a proteger”.

 

Da redação, com informações do INPA. 

Fotos: Acervo do INPA.

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Eric Lima

Criador do Portal Pontual

Mestrado em Saúde, Sociedade e Endemias na área de concentração de Epidemiologia de Agravos e Prevalentes na Amazônia pelo instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/FIOCRUZ), Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Universidade Federal do Pará (UFPA - 2013). Tem experiência em pesquisa na área de Epidemiologia, Saúde Coletiva com ênfase em Saúde Pública, Avaliação de Serviço em Saúde e Saúde Baseada em Evidências, desenvolvendo estudos nos temas: Tuberculose, Resistência aos fármacos, Tuberculose Multirresistente, Coinfecção TB/HIV.

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