Durante o 1° ENOE – Encontro Nacional Ouvir e Enfrentar, evento promovido pela REDEFEM realizado nos dias 21, 22 e 23 de agosto em Manaus, a Dra. Cynthia Rocha Mendonça, servidora do TJAM e renomada especialista em direitos humanos e defesa das mulheres, apresentou uma proposta inovadora que chamou a atenção de todos os presentes.

Em sua palestra, ela destacou a criação de uma “Casa Flutuante da Mulher Brasileira”, um projeto pioneiro desenhado para atender às especificidades da região amazônica.

A Casa Flutuante, conforme idealizada pela Dra. Cynthia, tem como objetivo proporcionar um espaço seguro e acessível para mulheres em situação de vulnerabilidade que vivem nas áreas ribeirinhas e remotas da Amazônia.

O projeto, aos moldes da Casa da Mulher Brasileira existentes em muitos estados brasileiros, visa oferecer serviços integrados de proteção, assistência social, apoio psicológico e jurídico, tudo em uma estrutura adaptada às características geográficas e culturais da região.

“A criação da Casa Flutuante da Mulher Brasileira é uma resposta necessária à realidade da Amazônia, onde o acesso aos serviços de proteção e apoio ainda é limitado pela vastidão e pelas condições de transporte. Nossa intenção é garantir que nenhuma mulher seja deixada para trás, independentemente de onde ela esteja”, afirmou a Dra. Cynthia durante sua apresentação.

O ENOE, que contou com a participação de diversas instituições parceiras, como o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas, o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região, o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, e a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas, destacou-se como um espaço de diálogo e troca de experiências para o enfrentamento da violência contra a mulher em todo o Brasil.

A proposta da Casa Flutuante da Mulher Brasileira certamente emerge como um dos pontos altos do encontro, representando uma esperança real de mudança para milhares de mulheres na Amazônia.

A palestra da Dra. Cynthia Rocha Mendonça reforça a importância de ações inovadoras e contextualizadas para a proteção dos direitos das mulheres e a luta contínua contra a violência de gênero no Brasil.

Da redação.