O Centro Amazônico de Energias Renováveis baseia-se em quatro pilares fundamentais. O primeiro deles é a transição energética global, que abordará os desafios da intermitência das fontes solar e eólica, além da necessidade de soluções eficazes de armazenamento de energia. O segundo pilar diz respeito às oportunidades do Brasil, explorando o potencial do lítio e da biomassa amazônica, como o etanol de cupuaçu, para diversificar a matriz energética de forma sustentável.
Além disso, o centro investirá em tecnologias disruptivas, como células a combustível de hidrogênio verde e o uso do etanol como alternativa viável à mobilidade elétrica. Por fim, o papel estratégico do Centro Amazônico de Energias Renováveis será essencial para reduzir a dependência de combustíveis fósseis, promovendo impactos socioeconômicos positivos para a região.
Para o reitor da UEA, Prof. Dr. André Zogahib, a criação do Centro Amazônico de Energias Renováveis representa um marco para a pesquisa e desenvolvimento de soluções sustentáveis na Amazônia. Ao integrar tecnologia e inovação, o projeto visa fortalecer a posição do Brasil na corrida global pela transição energética, reduzindo impactos ambientais e fomentando o desenvolvimento econômico da região.
“O centro não é apenas uma referência para a academia, mas também um passo fundamental para o desenvolvimento de soluções energéticas que atendem às necessidades locais e globais. A UEA se coloca, assim, na vanguarda da transição energética, com um olhar atento à preservação ambiental e ao fortalecimento da economia da nossa região. Agradeço a todos os envolvidos nesse projeto transformador e tenho plena confiança de que, juntos, estamos construindo um futuro mais verde e sustentável para a Amazônia e para o mundo”, afirmou o reitor.
Com informações da UEA.