Brasil | Quinta feira (09).
“A judicialização é uma tendência constante desde 1988. Os políticos recorrem ao Supremo para ter um segundo round em disputas. Ao mesmo tempo, as próprias disputas no Legislativo estão adotando uma linguagem mais jurídica”, afirma Rubens Glezer, professor de Direito Constitucional Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo.
Está citação do professor Rubens, nos remete a refletir sobre o momento atual que nosso país está passando. Acontecimentos atuais nos monstram uma relação ambígua entre os três poderes da república.
O processo do Impeachment sofrido pela ex presidente Dilma Rousseff, teve capítulos de discussão no STF, porém, sendo presidido pela câmara federal dos deputados (votação vergonhosa), e no Senado Federal.
Diante disto, é possível questionar! Porque alguns assuntos são tratados com viés político. Recentemente o STF foi confrontado pelo ex presidente do Senado Renan Calheiros. Nesta briga de braço, Renan venceu, após forçar o STF a rever sua decisão, elementos dão indícios de um pacto entre Senado e STF.
Juiz Sérgio Moro tem conduzido os trabalhos a frente da operação lava jato de maneira competente. Mas, será que ninguém nota a forma seletista da investigação?
Aécio Neves tem sido citado exaustivamente, e até hoje nunca se fez uma condução coercitiva. Michel temer citado como receptor de propina, mas conseguiu conduzir um pacto com PSDB e assumir a cadeira dá presidência como se fosse inocente do processo.
O Senado e presidido por investigados, a Câmara dos deputados está lotada de políticos embaralhados na lava Jato.
E o STF, quem confia no Supremo?
Uma alta corte que faz acordos políticos, uma corte que alguns de seus integrantes tem relação promíscua com senadores e deputados.
Sim, são tempo estranhos, e a judicializacao da política está presente e sendo cumprida cada vez mais.
Redação