AGRESSÃO CONTRA O PROFESSOR: UMA DURA REALIDADE EM PLENO SÉCULO XXI
A violência escolar é uma dura realidade que cresce em especial no que se refere aluno contra professor. Precisamos urgentemente de uma ampla reflexão sobre o assunto. São inúmeros fatos que caracterizam o contexto de violência que envolve a ação de alguns alunos contra seus professores: falta de respeito, ofensas, depredações de carro com risco, furos de pneus, tudo buscando aterrorizar o professor que no ato da docência busca aplicar disciplina e educação.
É preocupante tal realidade, um cotidiano de valores invertidos, em que a família cada vez mais deixa de educar transferindo a parte que lhe cabe para escola. Segundo a pedagoga Daiany Carvalho que traçou um panorama acerca do tema no Amazonas “Nota-se que cada vez mais os alunos vêm demonstrando comportamentos agressivos contra os professores, ferindo tanto a integridade física, quanto psicológica deles”, tais atitudes afastam o profissional do ambiente escolar causando prejuízo não somente ao professor, mas a dezenas de alunos que ficam sem aulas.
Hoje se faz necessário unir forças de Escola, Família, Conselho Tutelar e outros órgãos competentes a fim de: Enfatizar o papel da família e do professor para o desenvolvimento emocional e social dos alunos agressivos; Avaliar de que forma está sendo desenvolvida a relação aluno-professor e Identificar os fatores que levam à violência do aluno contra o professor.
Corriqueiramente nos deparamos nas redes sociais com vídeos e fotos de casos lamentáveis pelo Brasil de falta de respeito com os professores. Precisamos agir, unir forças para mudar essa realidade. Respeito aos professores de todas as formas se faz necessário. A ausência de limites na educação familiar instituída por pais demasiadamente tolerantes fecunda consequências desastrosas, produzindo crianças indisciplinadas, extremamente agressivas, insolentes e rebeldes.
Parafraseando Paulo Freire: “Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”.
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Rodrigo Fróes