Manaus | Segunda Feira (21/08/17)
A eleição suplementar no Amazonas chega na reta final. Faltam 6 dias para o dia da votação que vai definir o novo governador do Amazonas. Está eleiçao foi uma experiência nova, tanto para sociedade, TRE, classe política e outros segmentos.
Em consideração ao curto prazo de campanha, foi possível observar que as mídias tiveram importante papel no processo, porém, o eleitor mostrou que está informado e exercendo seus critérios de escolhas.
A crise política no cenário nacional teve reflexo no âmbito estadual. O eleitor cada vez mais busca analisar e filtrar os motivos, o discurso de cada candidatura. Um dos principais pontos de aprendizagem, é o fato de o eleitor não se seduzir mais por coligações partidárias e influências direta de figuras em apoio alguma candidatura.
Hoje, tão somente não se ver mais efeito nas seguintes frases ” Eu vou votar no candidato A, porque é apoiado pela figura tal”. No inteiror do Amazonas era comum a figura do voto de cabresto, a indicação do prefeito e outros políticos tinha peso, hoje mudou.
“O povo está senhor de si mesmo e de suas escolhas”.
Neste contexto, o número expressivo de pessoas que votaram Branco/Nulo evidenciam uma realidade. A desacreditação no sistema político e eleitoral, o eleitor dificilmente acredita em promessas e em marketing de dias melhores.
Por fim, um dos maiores recado das urnas, na política não se tem mais espaço para “arrogância”, quem quiser ter sucesso, precisa ser bom com “pessoas”. Caso contrário, se isola e afasta o principal potencial de “agregar” tão necessário para se fazer política.
Redação