Sexta-feira | 10/11/2017
Objetos proibidos como pistola de muniçāo, entravam no Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim) de acordo com uma tabela de preço que variava entre R$1,500 a R$3,000. Fações desviadas da cozinha e celulares a R$200,00 cada, e garrafas de uísque até R$1,000.
Policiais militares e agentes de ressocializaçāo, permitiram que chefes da facçāo criminosa FDN (Família do Norte) tivessem acesso a pistolas e fações, dentro do maior presídio do Amazonas, mediante a pagamentos de propina. As armas foram utilizadas para assassinar rivais, durante o massacre de Manaus.
‘É importante ressaltar que a posse de tais armas de fogo por parte do grupo rebelado, todos membros da FDN, foi crucial para que eles atingissem o seu objetivo, qual seja a morte dos internos da facção rival e de outros internos em condições de vulnerabilidade”, afirmaram no inquérito, os delegados responsáveis pela investigação.
Redação por Gabrielly Gentil