Manaus | Sexta-feira
A hanseníase é uma doença causada por um micróbio chamado Hansen, que atinge principalmente a pele, olhos e nervos periféricos. Sem o tratamento adequado, a pessoa que tem a doença pode se tornar deficiente, devido às mutilações em decorrência da doença. Essas e outras informações foram tema do workshop ”Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência – Hanseníase tem cura! O Preconceito também!“.
O workshop foi apresentado na manhã desta quinta-feira (14/12), na sede do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), no bairro Colônia Antônio Aleixo, zona leste de Manaus. O evento contou com a participação dos técnicos da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência – (Seped).
A organização da sociedade civil Morhan faz parte das instituições que se conveniou com a Seped por meio do edital de convênio, que visa o repasse de recursos para as OSCs que trabalham na promoção e nos direitos das Pessoas com Deficiência no Estado do Amazonas. Parte desses recursos estão sendo usados pelo Morhan para difundir, entres a comunidades, escolas, redes de saúdes e cuidados, conselhos e associações, as formas de contagio e tratamento da hanseníase, os cuidados da pessoa com hanseníase e deficiência, os preconceitos e, acima de tudo, levar a informação que a doença tem cura.
Referência – Um dos palestrantes do workshop foi o médico Francisco Helder, que é diretor-presidente do Hospital Fundação Alfredo da Matta (Fuam). Na sua apresentação, Helder destacou o panorama da doença no estado do Amazonas.
“Apresentamos uma visão geral da doença aqui no Amazonas, que é hoje um estado referência no tratamento de pessoas com hanseníase. O tratamento se dá em torno de um ano. Para que a pessoa fique livre da doença, ela deve seguir o tratamento até o fim. A falta de tratamento e o abandono dele pode tornar a pessoa com hanseníase uma pessoa com deficiência, devido às mutilações. O tratamento da doença pode ser feito em qualquer posto ou rede saúde”, informou diretor-presidente da Fuam.
Sintomas – Surgem manchas ou placas e dormentes. Na maioria das vezes, essas manchas não são notadas porque elas não coçam, não doem, e não incomodam. Também podem surgir apenas áreas adormecidas (com diminuição ou nenhuma sensibilidade ao calor, frio e dor). Apresentando quaisquer desses sintomas, a pessoa deve procurar a rede de saúde mais próxima para ser submetida à exame.
FONTE | Secom
REDAÇÃO | Gabrielly Gentil