Em Tefé, pesquisadores do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) concluíram o curso que visa a qualidade da água onde não há estrutura de laboratório.
Os responsáveis pelo projeto são os professores da Newcastle University (Reino Unido), David Werner e Rixia Zan e Cesar Rossas Mota Filho; e Bruna Coelho da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Objetivo do projeto
Tendo o objetivo de seguir com pesquisas que visem melhorar a qualidade da água consumida e utilizada pelas populações ribeirinhas da Amazônia, o Instituto Mamirauá realizou um workshop que contou com a participação de 10 pesquisadores.
Além disso, em 2019 os pesquisadores da Newcastle University (Reino Unido) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), desenvolveram um aparato que consegue avaliar a condição microbiológica de água e esgoto e sequenciar o genoma de vírus, bactérias, mosquitos, botos, peixes boi, primatas ou qualquer animal.
Os equipamentos utilizados para esse estudo cabem em uma mala e são de fácil transporte e logística, o aparelho é um pouco maior que um pen-drive e menor que o de um telefone celular.
O pesquisador David Werner, da Newcastle University, descreve o laboratório como prático, pois é possível colocar métodos genéticos nas mãos dos profissionais, para que o eDNA (DNA Ambiental) possa ser analisado fora dos laboratórios convencionais.
Futuro do projeto
Para os próximos meses, a pesquisadora Maria Cecília explica que serão estudados e aplicados os conhecimentos e técnicas adquiridas no curso, principalmente em campo.
Financiamento
O projeto é financiado pelo Global Challenges Research Fund (GCRF) da Royal Society do Reino Unido Agora, o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia ETE’s Sustentáveis (INCT – ETEs Sustentáveis) e Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá também apoiam o projeto.
Texto: da redação.
Fotos: divulgação.