Um pesquisa, dirigida pelo Professor Dr. Franklin Roosevelt Martins de Castro, do curso de Letras do Centro de Estudos Superiores de Parintins da Universidade do Estado do Amazonas (Cesp/UEA), ressaltou as diversas formas de violência enfrentadas pelos LGBTQIA+, com condutas homofóbicas e transfóbicas.
Na pesquisa, o professor destaca, ainda, a omissão do Estado brasileiro em relação à criminalização dessas práticas homofóbicas.
Além disso, o estudo buscou compreender como o Supremo Tribunal Federal (STF), por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão 26 (ADO 26), exerce sua força ilocucionária na instituição de identidades LGBTQIA+.
Desenvolvimento da pesquisa
A tese intitulada “Linguagem, Performatividades e Identidades LGBTQIA+: O Direito de Existir” foi estruturada em quatro partes: Um adágio para Linguística: utopia, projetos e crítica; Identidades em devir; Linguística e Direito: uma sinfonia possível; e O direito de existir ou compondo uma nova canção.
A pesquisa foi realizada no Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com a orientação do Prof. Dr. Kanavillil Rajagopalan.
Ao fim da sua defesa, o professor Franklin afirmou que a linguística tornou-se um instrumento de existência. Por meio dela, mostra-se ao mundo o que é pensado. É nesse cenário que o pesquisador buscou performar, constituindo sua identidade.
Texto: da redação.
Fotos: divulgação.