O Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) encerrou uma etapa das atividades do Programa Meninas e Mulheres na Ciência – Mais Meninas na Fiocruz 2023, onde foram realizadas rodadas de atividades voltadas para estudantes do Ensino Médio e cursos de graduação, dentro do Projeto “Menina hoje, cientista amanhã: na trilha da carreira científica na Amazônia”.
Esse projeto tem objetivo de estimular que meninas e jovens mulheres se envolvam na Ciência e Tecnologia, de modo que elas se integrem à isso como parte de sua formação acadêmica.
Programação do projeto
A programação teve início em maio, com a Roda de Conversa Saberes dos Povos Originários, em parceria com a Fiocruz Minas Gerais, e se estenderá até o final do ano, de acordo com a vice-diretora de Pesquisa e Inovação da Fiocruz Amazônia, Stefanie Lopes.
Nos dias 19 e 21/06, aconteceu o circuito de palestras e oficinas intitulado “Mulheres Amazônidas e a perspectiva da carreira na pesquisa nas áreas biomédicas e biotecnológica”, com participação de estudantes de Biotecnologia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e do curso de Biomedicina do Centro Universitário Fametro.
Além disso, foram ministradas oficinas “DNA do Morango” e “Coloração de Gram”, por universitários da Liga Acadêmica de Imunologia e Hematologia, do Centro Universitário Fametro, e Liga Nacional dos Acadêmicos em Biotecnologia, da UFAM.
Ainda esse ano serão realizadas as oficinas “O que é uma cientista?” e a peça teatral “Você: a história de uma pessoa vivendo com HIV”, estimulando vocações científicas e desenvolver a reflexão entre as crianças sobre o fazer Ciência na Amazônia.
Em uma das rodas de conversa sobre “Saberes dos povos originários”, houve experiência de diálogo virtual entre duas jovens comunicadoras da Rede de Mulheres Indígenas do Estado do Amazonas (Makira E’ta), de Manaus, e alunos da Escola Municipal Aurélio Pires, da rede de ensino de Belo Horizonte (MG).
Uma das jovens, Ketlen Santos, 22, afirmou que a roda de conversa foi, sobretudo, uma oportunidade de troca de conhecimentos.
Stefanie Lopes, vice-diretora de Pesquisa e Inovação, explicou que a programação do Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, comemorado em 11 de fevereiro, tem o objetivo de dar visibilidade ao papel e às contribuições fundamentais das mulheres nas áreas de pesquisa científica e tecnológica.
Para a professora de Educação Física, Auriene Coelho, as paletras ajudam a abrir a mente dos estudantes, pois, geralmente, são alunos que ainda não sabem que carreira desejam seguir. Logo, as palestras abrem uma lista de sugestões para que esses alunos possam sentir interesse por novas tecnologias e novos conhecimentos.
Texto: da redação.
Fotos: divulgação.