Neste último sábado, 11/11, a modelo e apresentadora Ana Hickmann registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal e violência doméstica contra seu marido, Alexandre Corrêa. O caso foi registrado na delegacia de Itu (SP), cidade onde o casal reside.
Por causa da agressão, a apresentadora recorreu ao atendimento médico e precisou colocar uma tipoia em um dos braços.
De acordo com o BO, após uma discussão dos dois, Alexandre pressionou Ana Hickmann contra a parede e ameaçou agredi-la com cabeçadas, assustando a esposa e o filho, que estava no mesmo ambiente.
Ana conseguiu se soltar do agressor e ligar para a polícia, que ao chegar no local não encontrou o agressor.
O comunicado da acessoria de imprensa da apresentadora do programa “Hoje em Dia”, afirma que “Ana Hickmann agradece o carinho e a solidariedade dos fãs e informa que está em casa, bem e felizmente não sofreu maiores consequências em sua integridade física”.
Além disso, a modelo se pronunciou ao final do programa “Hoje em Dia” e agradeceu todo apoio que está tendo nesse momento delicado.
Violência Doméstica
Uma das imagens que mais associamos à violência doméstica e familiar contra as mulheres é a de um homem, seja ele namorado, marido ou ex, que agride a parceira, motivado por um sentimento de posse sobre a vida e as escolhas daquela mulher.
Esse roteiro já é conhecido por quem atua atendendo mulheres em situação de violência: a agressão física e psicológica cometida por parceiros é a mais recorrente no Brasil e em muitos outros países.
Entretanto, essa recorrência não pode ser confundida com uma regra geral, pois de acordo com a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) a relação íntima de afeto não é somente em relações amorosas, ou seja, abrange, também, violência vinda de familiares independentemente do grau de parentesco, desde que a vítima seja uma mulher, em qualquer idade ou classe social.
Violência no Amazonas
No estado, foram registrados 4.691 casos de violência contra a mulher, a maioria na faixa etária dos 10 aos 14 anos (26,1%).
Esses dados são do ano de 2022 e estão em um relatório produzido pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP).
De acordo com o relatório, os tipos de violência que as mulheres mais sofrem são a física (39,3%), a sexual (21,5%) e a psicológica moral (11,2%).
Como forma de auxiliar as mulheres vítimas das violências, a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) dispõe da Casa Abrigo Antônia Nascimento Priante, um espaço que oferece refúgio, com endereço sigiloso para manter a integridade das mulheres e de suas famílias.
Nesse espaço elas podem contar com todo apoio que precisarem nesse momento delicado das suas vidas.
Texto: Isabelle Garantizado para Portal Pontual, com informações da CNN Brasil; Agencia Patrícia Galvão e Rádio Rio Mar.
Fotos e vídeo: instagram da apresentadora; divulgação.