O epidemiologista e pesquisador da Fiocruz Amazônia, Jesem Orellana, faz um alerta para a necessidade do uso de máscaras com sistema de filtragem especial (N95 ou PFF2), principalmente por pessoas com histórico de comorbidades e doenças respiratórias, nesse período crítico de intensificação da fumaça proveniente das queimadas e que encobre a cidade.
O pesquisador afirma que alguns efeitos diretos da fumaça sobre a saúde podem ser facilmente identificados, como tosse seca, sensação de falta de ar, irritação dos olhos e garganta, congestão nasal ou alergias na pele.
Orellana destaca que o aumento na busca por atendimentos médicos ambulatoriais e internações hospitalares é outro fator preocupante, uma vez que sobrecarrega os já precários serviços de saúde. “O uso de máscara torna-se, portanto, muito apropriado principalmente para que tem histórico de doença respiratória e precisa sair de casa”, explica.
Já no caso das pessoas que precisam fazer caminhadas e corridas, por recomendação médica, essas devem evitar as atividades ao ar livre e ao sair de carro devem ligar o ar-condicionado com a circulação interna ativada. Caso desenvolvam alguma manifestação clínica, devem procurar imediatamente uma unidade de saúde, evitando assim a automedicação ou piora do quadro clínico”, frisou.
Da redação para Portal Pontual com informações da Fiocruz AM.
Fotos: divulgação.