Projeto realizado na Escola Estadual Dr. Isaac Sverner, localizada no bairro São José Operário I, foca no conhecimento das substâncias químicas produzidas pelo organismo que auxiliam no autoconhecimento individual.
A atividade buscou aprendizado sobre como funcionam essas substâncias e a compreesão da influência delas nos próprios sentimentos e emoções, contribuindo na prevenção de casos de ansiedade.
O estudo, nomeado de “A Química da ansiedade: compreendendo suas emoções por meio da química orgânica”, envolveu alunos que já são finalistas e abordou tópicos de química orgânica como fórmulas estruturais, substâncias e funções orgânicas.
O projeto é apoiado pelo Governo do Estado, por meio do Programa Ciência na Escola (PCE) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
De acordo com a coordenadora do projeto, Thayná Borges da Silva, o tema abordado possui grande relevância, principalmente se tratando de jovens. A atividade teve o objetivo de auxiliar o autoconhecimento do aluno, para que ele possa compreender, identificar e aceitar seu sentimentos e emoções por meio da química.
Com o sucesso do projeto, foi possível ampliá-lo para todas as séries do ensino fundamental e todas do médio. Foram feitas aulas expositivas, debates, palestras com a Liga Acadêmica de Psiquiatria do Amazonas (Lapam), rodas de conversa e a ajuda do diário de experências (caderno terapêutico).
Durante o desenvolvimento do projeto e das atividades, foi esclarecido o que é ansiedade e quais substâncias químicas orgânicas, relacionadas ao transtorno, podem influenciar no humor. Além de conhecer fórmulas estruturais, moleculares e as funções orgânicas presentes em neurotransmissores, compostos orgânicos, medicamentos e fitoterápicos.
Nas aulas foram orientados os meios de como lidar e evitar uma crise de ansiedade liberando, de forma natural, substâncias químicas e neurotransmissores com hábitos de atividade física, diálogo, alimentação saudável, descanso e escrita terapêutica.
Para a coordenadora do projeto, ao entender e debater sobre saúde mental, os alunos desenvolvem inteligência emocional e aprendem a controlar e lidar com suas emoções, buscando orientação médica quando necessário.
Texto: Valdete Araújo/Decon Fapeam; da redação
Fotos: Thayná Borges/Acervo Pessoal.