Para conscientizar a população sobre o diagnóstico precoce do câncer de intestino, a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) criou a campanha Setembro Verde.
O alerta ocorre em todo Brasil que, esse ano, registrou cerca de 45,6 mil casos de câncer de intestino, segundo o Inca.
Como se desenvolve o câncer de intestino?
Geralmente, o câncer de intestino, também conhecido como colorretal (cólon e reto), se desenvolve com os maus hábitos de vida do indivíduo.
Além disso, doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de desenvolver esse câncer.
O médico cirurgião do aparelho digestivo, Sidney Chalub, faz esse alerta. Ele afirma que o câncer colorretal é um câncer que tem aumentado muito, sendo a terceira causa de câncer no mundo. Pessoas que são obesas, sedentárias e pessoas que não comem fibra tendem a desenvolver com mais facilidade a doença.
Sintomas
Os sintomas mais frequentes são:
- sangue nas fezes;
- alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre);
- dor, cólica ou desconforto abdominal; fraqueza e anemia;
- perda de peso sem causa aparente;
- alteração na forma das fezes (fezes muito finas e compridas);
- e massa abdominal.
Se o indivíduo apresentar quaisquer desses sintomas, deve procurar o atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
Diagnóstico precoce
O exame de sangue oculto nas fezes é um dos exames iniciais para o rastreio da doença. Em caso positivo, o usuário passará pela colonoscopia, exame endoscópico feito pelo reto.
Como prevenir o desenvolvimento da doença?
A manutenção do peso corporal adequado, a prática de atividade física e ter uma alimentação rica em fibras, com alimentos naturais e minimamente processados, são formas de evitar o desenvolvimento do câncer colorretal.
Tratamento
O paciente diagnosticado com câncer é tratado, na rede pública, na Fundação Cecon, unidade vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM). A terapia escolhida pode ser cirúrgica, quimioterápica ou radioterápica, e vai depender do grau e tipo de tumor.
Texto: da redação, com informações do FCecon.
Imagens: divulgação.