O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aprovou, no dia 26 de fevereiro de 2024, o seu Plano de Emergência Complementar (PEC Ibama), que vai orientar a atuação da autarquia diante de uma emergência nuclear.
O PEC prevê ações de resposta complementares ao Plano de Emergência Externo do estado do Rio de Janeiro (PEE), para situações ocorridas na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, complexo formado pelas usinas nucleares Angra 1, Angra 2 e Angra 3, localizada em Angra dos Reis (RJ).
A Instrução Normativa que aprovou o Plano prevê, entre outras medidas, a atuação de forma real ou em exercício simulado, com o acionamento de equipes de servidores do Instituto. Ele orienta o fluxo interno de comunicação, assim como os instrumentos e ações que atendam à evolução das categorias de emergência nuclear, a partir de uma situação de alerta.
O PEC foi testado, em 2022 e em 2023, em exercícios simulados do PEE em cenários tanto virtuais quanto reais e mobilização de equipes em campo, que testaram a comunicação dentro da instituição e a assinatura da Medida Protetiva e Minimizadora, preventiva aos impactos ambientais esperados nas situações de acidentes.
O PEC do Ibama foi elaborado de forma intersetorial, envolvendo diversos servidores. Houve colaboração de agentes ligados à Coordenação Geral de Emergências Ambientais (Cgema), ao Núcleo de Prevenção e Atendimento às Emergências Ambientais (Nupaem/RJ), à Unidade Técnica de Nível 2 (UT Angra) do Ibama em Angra dos Reis e à Procuradoria Federal Especializada do Instituto.
Da redação para Portal Pontual, com informações do Ibama.
Imagens: divulgação.