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Economia | Último trimestre de 2017 apresenta melhora no número de abertura de novas empresas no Estado do Amazonas.

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Manaus | Quinta-feira


Com a estabilidade do governo e a reorganização das finanças públicas, ocorreu uma significativa melhoria no número de abertura de novas empresas nos últimos três meses de 2017 no Amazonas. Nesse período, foram constituídas 1.112 novas empresas e extintas 423, uma diferença positiva de 62%. Os dados foram divulgados, nesta quinta-feira (4/1), pelo presidente da Junta Comercial do Estado do Amazonas (Jucea), Antonio Lopes de Souza.

Os empresários se sentiram mais confiantes e voltaram a investir. “Acreditamos que esta confiança vai se consolidar em 2018. Ainda estamos com problema em relação à empregabilidade. As empresas, nos últimos dois anos e meio, tiverem que enxugar o quadro de funcionários, mas acreditamos que os empresários retomaram a confiança e 2018 será um ano muito bom para a empregabilidade”, destacou Antonio Lopes.

Em 2016, a quantidade de empresas constituídas foi 20% menor que o número de extinções. Enquanto 4.693 foram abertas, 5.900 fecharam ao longo do ano. Já em 2017, esse quadro melhorou. Segundo levantamento feito pela Jucea, ano passado, o total de 5.114 empresas foram constituídas no Estado, número 22% maior que o total de empresas extintas, que somaram 4.175.

Digitalização – Para 2018, além da retomada do crescimento, a Jucea planeja fazer melhorias internas e externas no órgão. O acervo de mais de 10 milhões de documentos arquivados durante o período de 126 anos da Junta Comercial, será totalmente digitalizado até o final deste ano.

“Os documentos já estão sendo digitalizados. Quando o documento entra, ele é conferido pelo nosso protocolo, depois vai para o setor de digitalização, é conferido novamente e já é enviado para o assessor. Tudo online. Ele não tem mais o processo físico. Isso facilita e muito o trabalho. Futuramente, a ideia é extinguir esse arquivo, será tudo digitalizado. Temos arquivos aqui com mais de 100 anos. Estes documentos nunca irão se perder depois da digitalização”, explica Olinda Travassos, chefe da Digitalização da Jucea.

Facilidade – A Junta Comercial do Estado do Amazonas também pretende, em 2018, alcançar pelo menos 85% das prefeituras integradas através do SIGFÁCIL, facilitando a vida do empresário, que não precisará vir a capital protocolar a documentação na Jucea, ou seja, isso vai viabilizar o registro de abertura, constituição e extinção de empresas no próprio município.  “Com isso, acreditamos que vai facilitar a vida do empresário do interior. Ele não vai mais precisar vir a Manaus. Isso é uma forma de descentralizar e facilitar o trabalho”, explica Antonio Lopes.

A Jucea também pretende estabelecer convênios com órgãos que integram ou que venham a aderir a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios, com o objetivo de facilitar os procedimentos relacionados ao registro empresarial, como licenciamentos ambiental, sanitário, de segurança, dentre outros.

Maior integração – Segundo a Jucea, atualmente, o Amazonas é um dos estados com o maior grau de integração com os órgãos das três esferas administrativas (municipal, estadual e federal), entretanto, possui ainda um dos maiores tempos de análise dos processos.  “Situação que pretendemos melhorar este ano”, esclarece o presidente da Junta Comercial.

Outra questão importante é o convênio para integração com a Suframa para estimular e tornar mais acessíveis os incentivos fiscais. “A Jucea é o Órgão Integrador Estadual, todas as repartições nas três esferas de governo estão concentradas nela, o empresário não precisa mais ir até a Receita Federal, faz tudo pelo Portal. O empresário que se encontra em Tabatinga, por exemplo, tem a sua própria inscrição da Suframa para gozar dos incentivos fiscais, não precisa vir a capital. Isso é de suma importância”, destacou.

Fonte: Secom

Redação Por Natália Dantas

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Eric Lima

Criador do Portal Pontual

Mestrado em Saúde, Sociedade e Endemias na área de concentração de Epidemiologia de Agravos e Prevalentes na Amazônia pelo instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/FIOCRUZ), Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Universidade Federal do Pará (UFPA - 2013). Tem experiência em pesquisa na área de Epidemiologia, Saúde Coletiva com ênfase em Saúde Pública, Avaliação de Serviço em Saúde e Saúde Baseada em Evidências, desenvolvendo estudos nos temas: Tuberculose, Resistência aos fármacos, Tuberculose Multirresistente, Coinfecção TB/HIV.

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