Juliana Gonçalves, 33 anos, faixa preta de jiu jitsu e Luta Livre
Juliana e faixa preta de jiu jitsu e luta livre, muita conhecida no esporte de lutas amazonense, coleciona títulos e um exemplo de trabalho e dedicação com a luta.
Histórico no jiu jitsu
Ela começou a treinar jiu jitsu aos 11 anos, e logo foi mostrando que tinha talento para a luta. Após treinos e dedicação os resultados vieram, ganhou títulos como: Mundial, Brasileiro, Amazonense e outros. Muito conhecida no bairro da cachoeirinha, juliana treinava no clube Paulo Sérgio que ficava localizada na rua Leonardo malcher em cima do antigo mercadinho do então faixa preta Antônio Barbosa.
Juliana se destacava nas competições de jiu jitsu em Manaus e no Brasil, simplesmente ganhava de todas as adversárias que enfrentava, resultado de muito treino na academia. Neste período, era o comum os comentários sobre a técnica de juliana no antigo clube Paulo Sergio de jiu jitsu, ela com pouco mais de 60kg conseguia treinar de igual para igual com vários faixas pretas da academia.
O jiu jitsu tinha atletas na categoria feminino ‘’cascas grossas’’, dentre elas, faixa preta Eliana, faixa preta Angélica e faixa preta Andreza que em todos os campeonatos travavam ‘’guerras’’ no tatame para conquistar o 1º lugar.
Luta Livre
Em 2005 Juliana inicia na Luta Livre no CT Brunocila do Mestre Totonho Aleixo. Mestre Totonho, muito conhecido na Luta livre, é considerado um dos expoentes da modalidade no Amazonas. Juliana e casada com mestre Totonho, do qual tiveram um filho e hoje direcionam o projeto de Lutas no CT Brunocila.
A faixa preta Juliana além de ensinar aulas de lutas atua também no lado espiritual dos atletas compartilhando da palavra de Deus, iniciativa que se torna especial para jovens e crianças em situação de vulnerabilidade social da comunidade.
Juliana sagrou se campeã neste final de semana na Copa Artur Neto de jiu jitsu derrotando a faixa preta experiente Davina Maciel.
Trabalho social
O Brasil atravessa um cenário de crise política, econômica e de valores familiares. As iniciativas de políticas públicas para melhoria da qualidade de vida da população são inexistente. Neste contexto, crianças e jovens sofrem por falta de programas e projetos voltados para construção da cidadania. Projetos de lutas espalhados pela cidade tem sido um exemplo para o resgate de jovens que conhecem na luta um caminho de vitórias e de construção de valores.
Redação