Manaus, 14 de Dezembro
Prova final
Nesta terça feira a paulista Dayse Paparoto venceu o “MasterChef: Profissionais” após de superar Marcelo Verde na final do reality show da Band. Ela ganhou R$ 170 mil, um carro da marca Nissan Kicks e a consultoria de um empreendedor para abrir seu próprio negócio.
Quando perguntada o que estava sentido, Deyse disse “Sei lá, mano, estou passada. Esse prêmio é para Ele, é tudo para Ele”, comemorou a chef de 31 anos, que é evangélica e dedicou a vitória para Deus. A vencedora disse ainda que o sonho que gostaria de realizar, era quitar o apartamento e se casar.
Na desafio final, os concorrentes precisaram preparar um menu degustação com oito pratos: dois amuse bouches (aperitivos), duas entradas, dois pratos principais e duas sobremesas. O desafio era preparar receitas autorais. Dayse batizou sua apresentação como “De Mogi para o Mundo”, em homenagem à cidade em que foi criada.
Após a disputa de 2 rounds, Deyse agradou os jurados nas sobremessas ao fazer um fudge de chocolate com sorvete de baunilha. “Fez lembrar a minha infância”, afirmou Jacquin. “Sensacional. Vou querer a receita do fudge. Está muito bom”, disse Paola. “Muito bom mesmo”, concluiu Fogaça enquanto aplaudia a candidata.
Prato: Foie Gras
Venceu o machismo
A vencedora Deyse foi vítima de machismo ao longo da temporada, Dayse ainda foi exaltada em discursos emocionados de Ana Paula Padrão e Paola Carosella. “Você escolheu uma profissão dominada pelos homens, como eu e como a Ana Paula. Não é nada fácil. Às vezes, a gente tem que ouvir umas idiotices que eu vou te falar. Você não está aí por ser mulher, você está aí por ter um talento inacreditável”, disse Paola.
A chef argentina disse ainda que os jurados do “MasterChef” não avaliam os candidatos “por gênero, cor, cintura ou altura”. “Nós vemos pessoas e nosso trabalho é julgar pessoas. Pratos que têm autenticidade, sabor e alma. A sua comida tem tudo isso. Você pode ganhar essa competição, não importa. Mas você já ganhou uma coisa que talvez você não saiba. Você abriu os olhos das pessoas para que elas olhem sem gênero”, finalizou Paola.