Coluna | Professor Nota 10 – Rodrigo Barbosa Fróes
Artigo de opinião
Escolas de Qualidade e a Função da Educação
Caros leitores, pensar em escolas de qualidade no Brasil é pensar em algo um pouco distante de nossas realidades, um levantamento da Central Connecticut State University, nos Estados Unidos, chamado ranking WMLN (World’s Most Literate Nations), apresentou um retrato do atual estágio da educação no planeta, em uma época de transformações tecnológicas. O Brasil ficou em 1º lugar em relação ao número proporcional de alunos na escola e ao PIB destinado à educação. Mas ficou na 55ª posição, entre 61 países, em relação à qualidade do ensino (Fonte – r7.com).
Quando pensamos no sistema educacional, pensamos na luta contra a alienação, pensamos e desejamos igualdade no direito de cada criança, jovem e adulto ter acesso a uma escola com condições de torná-los capazes de destruir e renovar constantemente os meios e a si mesmos, é sabido que a função da educação é fomentar homens e mulheres independentes intelectualmente, conscientes, críticas e justas. No entanto, percebemos que a realidade é um grave problema dentro das escolas e secretarias de educação, a maneira como funciona não estimula o aluno a ir para frente, propostas curriculares sufocantes, projetos ineficazes e um investimento pífio por parte do poder púbico.
Deve-se pensar a educação a partir da realidade que a escola está inserida, pois uma prática bem sucedida realizada em uma escola pode não funcionar em outra mesmo estando na mesma cidade, hoje o governo pensa em normativas há projetos de governo que chegam com soluções prontas. Mas se a principal demanda [dos alunos] não for ouvida, 80% da proposta não darão certo.
É de extrema importância para a sociedade que o país coloque a educação no topo das prioridades. Sabemos que o IDEB não deve ser balizador único dos resultados e avanços, a um conjunto de fatores que partem do pensamento interdisciplinar fundamental para a criatividade e inovação das crianças, primamos por uma Escola de Qualidade que é responsabilidade de todos.
Concluo com o pensamento de Paulo freire que resume: Me movo como educador, porque, primeiro, me movo como gente, minha experiência como diretor escolar me mostra que quando as pessoas trabalham juntas, lado a lado, por uma causa comum, Sua unidade multiplica sua força, diminuir a desigualdade no aprendizado é um desafio de todos.