Manaus | segunda-feira
As denúncias feitas pelos canditados sobre possíveis irregularidades no concurso feito neste domingo (8) pela Secretaria de Estado da Educação e Qualidade de Ensino (Seduc) serão investigadas pela Polícia Civil, confirmou o delegado geral Mariolino Brito. As audiências com os denunciantes e com os representantes da instituição organizadora do concurso devem começar nesta segunda (9), de acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Civil.
“A Polícia Civil do Amazonas, representada pelo delegado-geral, Mariolino Brito, informa que iniciou os trâmites legais para apurar as denúncias relativas as provas do Concurso Público da Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (Seduc), realizado na manhã de domingo (8/7), a partir dos registros de Boletins de Ocorrência (BOs) feitos nos Distritos Integrados de Polícia e via Delegacia Interativa. Todos os envolvidos, entre candidatos e representantes da instituição organizadora do certame, serão ouvidos a partir desta segunda-feira (9/7)”, diz a nota oficial divulgada pela assessoria da Polícia Civil.
O motivo inicial da investigação foram os boletins de ocorrência feitos pelos candidatos que se sentiram prejudicados e que foram registrados no 30º Distrito Integrado de Polícia (DIP da Zona Leste), 19º (que abrange a Estrada da Ponta Negra, na Zona Oeste) e na delegacia interativa comunitária. As reclamações se baseiam no atraso do caderno de provas e em problemas logísticos.
Em nota, a Seduc confirmou que faltaram provas para alguns candidatos e que imediatamente foram providenciadas provas extras, que existem para esse tipo de situação. A Seduc ainda informou que as provas de Presidente Figueiredo, São Gabriel da Cachoeira e Maués não foram levadas até a escola de mototáxi e em sacos de trigo, desmentindo tais acontecimentos e disse que as notícias são falsas. Confira:
“As provas extras foram conduzidas da base do instituto organizador do certame por motoqueiros da Polícia Militar e escoltadas por batedores da PM em malotes lacrados. Quando as provas chegaram à escola, o grupo de candidatos se recusou a aceitar as provas e saíram da sala.(…) A alegação deles era que as provas não tinham os nomes deles, mas as provas extras não constam nomes de nenhum candidato pois são criadas para solucionar problemas dessa natureza. O conteúdo das provas extras são os mesmos das provas personalizadas.
A Seduc informa que por conta desse incidente as provas na escola começaram às 8h45, mas a coordenação ampliou o prazo de encerramento para às 11h50, não havendo prejuízo de tempo.(…)Sobre informação que provas de São Gabriel da Cachoeira terem sido levadas até a escola, essa notícia é falsa”.
Foto: Indiara Bessa.
Redação por Ana Flávia Oliveira.