Manaus-AM, 7 de outubro de 2019, segunda-feira.
Na manhã de ontem, domingo (6), cerca de 300 pessoas participaram de uma manifestação, que aconteceu no bairro Morro da Liberdade, Zona Sul de Manaus, pedindo justiça pelo atentado contra o engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, que morreu precocemente com 42 anos.
“O Flávio não foi morto, ele foi assassinado covardemente. Queremos Justiça”, era um dos gritos de guerra de amigos e familiares do engenheiro, que percorriam as ruas do bairro, vestindo camisetas brancas, e segurando cartazes com fotos de Flávio e mensagens pedindo justiça.
Conforme a manifestação andava, moradores se juntavam aos familiares e amigos, e seguiam com eles, reivindicando com mesmo propósito e dando apoio aos conhecidos da vítima.
A mãe de Flávio que estava à frente da manifestação, estava bastante abalada, e disse que o que mais a incomoda, é o fato de a justiça ainda não ter sido feita. “É a falta dessa resposta que me incomoda, e eu só vou sossegar quando eu ver o assassino do meu filho na cadeia”, disse Maria Irecê, mãe do engenheiro.
Missa de 7º dia
A manifestação teve início após a missa de 7º dia do engenheiro, que aconteceu na Paróquia Imaculado Coração de Maria, localizada no bairro do Morro da Liberdade, na Zona Sul de Manaus, local onde o engenheiro Flávio morava.
O local ficou lotado com os parentes e amigos de Flávio, que carregavam faixas com a hashtag #JustiçaporFlavio.
A ocasião foi marcada por muita comoção, tristeza, e revolta pela morte do engenheiro. “Flávio teve sua vida tirada de forma covarde. As marcas em seu corpo acusam a brutalidade de que lhe atacara fatalmente. Mãos machucadas, rosto desfigurado, semblante sofrido”, disse uma sobrinha.
Agora os familiares e amigos de Flávio que foi morto a facadas, e teve o corpo encontrado na última segunda-feira (30), no bairro Tarumã, na Zona Oeste, aguardam as investigações sobre o caso serem concluídas, para que o responsável pelo assassinato pague pelo crime que cometeu.
Fonte: Acrítica.
Imagens: Jair Araújo/Reprodução.