Manaus | 29 de Outubro de 2019 (Terça-feira)
O Instituto da Mulher Dona Lindu (IMDL) e nas maternidades Azilda Marreiro, Ana Braga e Balbina Mestrinho, foi aplicado, desde o inicio deste ano, práticas de humanização que permite que mulheres obtenham um atendimento de atenção à saúde ao suporte emocional, acompanho desde a gravidez e no momento do parto.
“Quando fazemos o uso das boas práticas, nosso objetivo é humanizar a assistência ao parto. Humanizar significa oferecer à mulher as boas práticas atendendo a necessidade daquilo que ela se sente à vontade e quer fazer”, diz a enfermeira Larissa Almeida, que atende no Instituto da Mulher Dona Lindu, na zona centro-sul de Manaus.
As medidas são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e são administradas pela Secretaria de Estado de Saúde.
“Isso tem contribuído bastante, porque se você mantém essa parturiente calma, tranquila, isso proporciona um parto que não trará intercorrências. O parto, em si, é uma caixinha de surpresas. Mas se você acolhe, se você traz ela para você, incentiva, isso tem trazido para a gente respostas bem positivas”, assegurou a enfermeira Rebecca Motter.
De janeiro a agosto de 2019 a unidade realizou 48.265 atendimentos, entre 1.873 partos normais e 1.694 cesáreas e 44.689 17.169 consultas e procedimentos obstétricos e/ou ginecológicos.
Entre as metodologias utilizadas estão placentografia, exercício com bola de pilates, banho morno, aromaterapia, massagem, musicoterapia, juramento do corte do cordão umbilical e a carta de óbito fetal.
Um procedimento bastante utilizado nos atendimentos do Instituto da Mulher Dona Lindu é a placentografia, que consiste ‘em um carimbo da placenta’.
“Depois que a placenta sai, a gente limpa e pinta com tinta guache, coloca no papel ofício e também escreve uma cartinha dizendo a hora que o bebê nasceu, quanto ele pesou, qual foi o dia, quem assistiu no parto, onde foi. É muito gratificante quando a gente vê o retorno da mulher que a gente faz um atendimento. Elas ficam agradecidas e falam que foi muito importante”, comenta a enfermeira.
O Governo do Amazonas reinaugurou, no mês de junho, um Centro de Parto Normal Intra-hospitalar (CPNI) da Maternidade Balbina Mestrinho, zona sul da capital. O espaço foi ampliado para que as mães possam optar pelo parto sem intervenções.
Outra novidade também na unidade é as suítes com banheira com água aquecida para as grávidas que optarem por dar à luz na água e uma sala de parto preparada para receber indígenas, quilombolas e estrangeiras, de modo a respeitar as culturas e costumes tradicionais.
Fotos: Michell Mello e Roberto Carlos/ Secom.
Fonte: Assessoria.