Manaus | 15 de maio, 2020 | Sexta-feira
Os Strokes retornaram com força máxima em 2020. Não que a banda tenha retomado a relevância de 15 ou 20 anos atrás, quando despontaram com uma sonoridade roqueira retrô e desleixada que influenciou gerações de músicos nos anos seguintes, mas recuperando uma sinergia que há muito não se via no quinteto.
The New Abnormal is out now.
Cover Painting “Bird on Money” by Jean-Michel Basquiat#thenewabnormalhttps://t.co/aihOtuIilC pic.twitter.com/p2mDf4dYST
— The Strokes (@thestrokes) April 10, 2020
Em abril, eles lançaram “The New Abnormal”, primeiro disco de inéditas em sete anos -que pareciam mais tempo. Isso porque “Comedown Machine”, o álbum anterior da banda, de 2013, passou quase batido, sem turnê ou fotos de divulgação, sem videoclipes, entrevistas promocionais ou aparições na TV. Até a capa trazia apenas o símbolo da gravadora deles, a RCA Records.
“Acho que foi uma mistura das duas coisas”, diz Albert Hammond Jr., guitarrista dos Strokes, falando sobre a decisão ter envolvido tanto uma falta de interesse dos integrantes quanto uma ideia conceitual de simplesmente lançar as músicas sem dar muita explicação.
De qualquer forma, ele diz, “The New Abnormal” tem outra gênese.
Os Strokes se reuniram para trabalhar em novas músicas em 2017, logo depois de tocar no Lollapalooza Brasil daquele ano. “Tínhamos pedaços de músicas, e mostramos para Rick [Rubin]. Ele gostou e queria fazer o disco.”
O renomado produtor, desde os anos 1980, já trabalhou com todo mundo –de Beastie Boys a Slayer, de Kanye West a Lady Gaga. Foi ele quem produziu todas as faixas do novo álbum, ainda que “The New Abnormal” não transpareça uma presença externa tão forte.