A mãe do menino Henry Borel, a professora Monique Medeiros, mudou depoimento sobre o assassinato do filho, ocorrido no dia 8 de março. Ela foi presa suspeita do homicídio duplamente qualificado.

Monique Medeiros entregou ao seu novo advogado, Thiago Minagé, uma carta com 29 páginas. Nas páginas relata uma versão diferente da que contou à polícia sobre o crime. 

No primeiro depoimento, a professora confirma o relato do companheiro Jairo dos Santos Souza Júnior, médico e vereador. Já na carta, ela diz que pode ter sido dopada pelo marido, antes de dormir, no dia da morte de Henry.

A mãe de Henry, começou a carta dizendo que está sofrendo muito.“Não há um dia que eu não chore pela morte do meu filho”, escreveu. A professora quer desfazer algumas impressões sobre seu comportamento depois da morte do filho, como o fato de ter feito uma selfie na 16ª DP (Barra da Tijuca), que investiga o caso, no dia do depoimento, e ter ido a um salão de cabeleireiro um dia após o sepultamento de Henry. 

“A ida ao salão foi por pressão do político, que exigia que a professora, que tinha emagrecido e arrancado tufos de cabelos (ela usa megahair), se mostrasse “apresentável”, disse a defesa de Monique.

Por Alessandra Aline Martins, com informações da iG.

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