O Dia do enfermeiro é comemorado nesta quarta-feira(12/05), e durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), os profissionais mostraram a importância da enfermagem para a saúde.
O enfermeiro Willian Rodrigues, 23, destaca que a enfermagem está sendo de suma importância no combate contra a covid-19, desde o início da pandemia.

“A enfermagem no cenário que vivemos atualmente e o que já passamos, por si só, mostrou que é de suma importância. No hospital, realizamos o atendimento aos pacientes, e ao mesmo tempo éramos família deles, porque não podiam ter contato com os familiares de fato. Fomos um pouco de tudo, até psicólogo, pois estávamos o tempo todo com eles”, destacou Willian, que atua no município de Tefé (a 522 quilômetros de Manaus).
Willian Rodrigues também relata sobre o acompanhamento com o paciente, que inicia no momento que chega no hospital até a partida.
“Estávamos sempre presentes com eles, tanto com os pacientes que tinham alta, como os que foram vítimas da covid-19”, relatou o enfermeiro.

Para o enfermeiro Julio Amaral, 28, a enfermagem se abrange em diversos pontos, situações e conceitos. Ele relatou que a mãe é a principal incentivadora para seguir a profissão.
“Minha mãe é técnica de enfermagem, conheci o trabalho da minha mãe muito pequeno, porque estudava próximo do hospital onde ela trabalhava. Ficava esperando ela, quando saía da escola. A curiosidade pela profissão surgiu ali, por causa da atuação dela.”, relatou Julio.
Julio destaca que a enfermagem é ampla, e o principal objetivo é oferecer o amor ao próximo. “A enfermagem antes de tudo é amor. Ela está sendo muito notada durante esta pandemia, porém, já existia e sempre vão precisar dos profissionais”, disse o enfermeiro.
Enfermagem, ato de coragem!

No campo de Guerra, quando se está na frente de uma equipe, o melhor de expor é a coragem. E para isso acontecer, o líder tem que mostrar aos seus soldados que é corajoso.
A enfermeira de São Paulo Mônica Calazans, 54, que trabalha na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, não agiu diferente, mostrou ato de coragem.
Enfermeira, uma mulher negra, moradora de Itaquera, na zona Leste da cidade, foi a primeira pessoa no Brasil a tomar a vacina do Instituto Butantan, produzida com o laboratório chinês Sinovac.
A vacinação aconteceu no Hospital das Clínicas (HC), após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberar a vacina, com restrições, para o uso emergencial da CoronaVac.
Por Alessandra Aline Martins
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