domingo, julho 13, 2025
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Infectologistas falam sobre riscos que a variante Delta traz ao Amazonas

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O Amazonas confirmou nessa quarta-feira (18) os seis primeiros casos de pessoas infectadas pela Covid-19 por meio da variante Delta. A nova cepa do coronavírus é mais transmissível e já é responsável por mais de 60% dos casos de infecção no Rio de Janeiro, considerado o epicentro da nova variante no Brasil.

Especialistas ouvidos pela Rede Amazônica estão preocupados com o avanço da nova cepa no Amazonas. Para eles, agora é mais do que imprescindível que o estado avance na vacinação. Eles alertam ainda que a população mantenha o distanciamento social e o uso de máscaras para barrar uma nova onda de casos.

“O avanço dessa variante é algo que devemos tomar cuidado, por conta dessa maior transmissão. Podem sim acontecer mais casos graves por conta do maior número de casos. É importantíssimo que as pessoas que ainda não se vacinaram se vacinem logo. Também precisamos fazer a segunda dose para que consigamos ter uma maior segurança”, disse o vice-diretor de pesquisa da Fiocruz Amazônia, Felipe Naveca.

Sobre a infecção de pessoas já vacinadas, o pesquisador também alertou:

“Podem ocorrer casos graves mesmo em pessoas vacinadas, mas a chance é menor. Por isso, é importante avançar na vacinação na primeira e na segunda dose”.

O infectologista Nelson Barbosa também mostrou preocupação com a chegada da nova cepa. Ele comparou a variante Delta com a P1, variante identificada no Amazonas e responsável pelo agravamento da segunda onda da pandemia no estado.

“Uma pessoa com a variante Delta, em um ambiente fechado, transmite para cinco a oito pessoas. Já a P1, a transmissão é de um para dois ou quatro. O poder de transmissão é muito grande”, explicou Barbosa.

Para barrar o avanço da nova variante, ele também disse que o caminho é reforçar a vacinação e redobrar as medidas não-farmacológicas.

“A comunidade científica só conhece dois métodos que possam evitar essa pandemia: a vacina, mas tem que completar as duas doses, e o outro são as medidas, como o uso do álcool em gel, a máscara, manter o distanciamento social e não aglomerar. Esses são os modos mais eficazes de combater a pandemia”.

Foto: Divulgação

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Eric Lima

Criador do Portal Pontual

Mestrado em Saúde, Sociedade e Endemias na área de concentração de Epidemiologia de Agravos e Prevalentes na Amazônia pelo instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/FIOCRUZ), Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Universidade Federal do Pará (UFPA - 2013). Tem experiência em pesquisa na área de Epidemiologia, Saúde Coletiva com ênfase em Saúde Pública, Avaliação de Serviço em Saúde e Saúde Baseada em Evidências, desenvolvendo estudos nos temas: Tuberculose, Resistência aos fármacos, Tuberculose Multirresistente, Coinfecção TB/HIV.

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