Autobiografia e bissexualidade
Em abril, lançou sua autobiografia “Sergio Mamberti: Senhor do Meu Tempo” na qual revelou ser bissexual. Na obra, Mamberti contou que teve dois amores em sua vida: uma mulher e um homem.
Com Vivian Mehr, que morreu em 1980, aos 37 anos, ele teve três filhos: Duda (1966), Carlos (1967) e Fabrício (1969). Já com Ednaldo Torquato, seu companheiro durante 37 anos até morrer, em 2019, aos 62 anos, adotou uma filha, Daniela.
“Sei que nunca vou me recuperar dessas duas perdas, mas a vida exige coragem e esperança para seguir em frente”, disse ao portal F5, do jornal Folha de S.Paulo, em julho.
Ele disse que sua relação com Torquato nunca foi segredo, mas que queria ter liberdade para escolher o melhor momento para falar sobre isso.
“Não adianta esconder porque a qualquer hora isso pode vir à tona. Talvez a gente tenha tido, em alguns momentos, que enfrentar determinados problemas, mas muito menores do que se eu tivesse tentado esconder”, completou.
Longa carreira na dramaturgia
Após ter concluído, em 1961, a Escola de Arte Dramática – EAD, estreia profissionalmente em “Antígone América”, em 1962. No teatro, em 35 anos de carreira, atuou em mais de 70 peças e dirigiu quase uma dezena de peças.
Também teve uma carreira de sucessos no cinema, como em “O Bandido da Luz Vermelha” (1968), “Toda Nudez Será Castigada” (1973), “O Homem do Pau Brasil” (1980), “A Hora da Estrela” (1985), e “A Dama do Cine Shangai” (1987).
Na televisão, participou de muitas novelas e mini-séries, como “As Pupilas do Senhor Reitor” (1970), “Brilhante” (1981), “Vale Tudo” (1988), “Castelo Rá-Tim-Bum” (1994), e “Anjo Mau” (1998).