Sem aumento real no salário desde 2013, os servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), receberam um presente de Natal antecipado nesta quinta-feira (2).
O presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (PV), anunciou um reajuste de 38% nos vencimentos dos funcionários. Os valores serão pagos de forma progressiva a partir de janeiro do ano que vem.
Cidade explicou que o reajuste será de 10% em janeiro, 10% em março além da progressão funcional que acontece anualmente nesse mês, e mais 10% em agosto.
O presidente da Aleam destacou, ainda, que o reajuste salarial foi analisado com responsabilidade por uma comissão instituída internamente e que o aumento é justo aos servidores que diariamente servem a Casa do Povo.
“Uma pessoa que hoje recebe em torno de R$ 3.600 vai passar a receber R$ 5.100. Além disso, nós também teremos aumento nas funções. Quem tinha uma FC1 ganhava R$ 2.100 vai passar para R$ 3.500, o FC2 que era de R$ 1.200 vai ser R$ 2.500 e o FC3 que era R$ 900 passará para R$ 1.500. Essa foi uma promessa que fiz na tribuna e, nesta quinta-feira, eu os 24 deputados estaduais estamos cumprindo”, disse.
O diretor-geral da Assembleia, Wander Mota, destacou o comprometimento do presidente Roberto Cidade com a valorização dos servidores e anunciou, também, que os servidores aposentados terão um vale medicamento de R$ 1.500.
“Em todas as discussões que nós tivemos desde que ele assumiu a presidência, ele orientou que preparássemos esse reajuste para 2022, já que neste ano há uma Lei Federal que proíbe o aumento”, revelou.
Agradecimento
Presidente da Associação dos Servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Assale), Silvete Alves da Silva, fez um discurso em tom de agradecimento a Roberto Cidade.
“Agradeço ao presidente que sempre nos recebeu com carinho. Foram quase seis anos nesta luta. Ao longo desse tempo, muita gente me indagava se realmente isso iria acontecer e eu não tinha resposta. Mas quando o presidente Roberto assumiu, vi uma luz e só agradeço a Deus por esse momento”, afirmou.
Da redação
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