O meio-campista Nikão deu sua primeira entrevista coletiva pelo São Paulo, nesta quinta-feira (20), no CT da Barra Funda, em mais uma da sequência de apresentações oficiais dos reforços tricolores.
Agora com a camisa 10, o jogador admitiu que o número é uma responsabilidade maior e se escalou para a estreia do time tricolor na temporada.
“Fico muito feliz. É uma camisa que grandes craques tiveram a honra de vestir, e eu sou um cara privilegiado de também poder vesti-la. Camisa 10 de Raí, Zizinho, Pita, Pedro Rocha, Hernanes? É uma camisa de muito peso na história desse clube. Sei que é uma responsabilidade, mas venho para fazer meu trabalho e sei do que preciso fazer com os companheiros, no dia-a-dia, para ajudar o São Paulo a alcançar seus objetivos”, discursou o meio-campista.
A camisa 10 do São Paulo estava vaga desde a saída de Daniel Alves, que teve seu contrato rescindido em setembro.
Agora o novo dono quer ressignificar o número para o torcedor são-paulino e aparecer já no primeiro jogo da temporada, na próxima quinta-feira (27), contra o Guarani, pelo Campeonato Paulista.
“O tempo [de preparação] é bem curto, mas eu vim para cá sabendo disso e me preparei, estava treinando antes da apresentação. Vou precisar de adaptação, mas nada muito longe do que já vinha fazendo. O Rogério tem me usado em algumas posições [nos treinos], algumas formações diferentes, e vamos ver o que ele prepara para estreia”, disse Nikão, sorrindo.
Aos 29 anos, Nikão assinou contrato de ao menos três temporadas e chega com a missão de repetir as boas atuações que teve nos sete anos de Athletico-PR.
Ele chegou a ser dado como reforço certo do Internacional nesta janela de transferências, mas escolheu o clube do Morumbi.
“Realmente foi tudo muito rápido, eu resolvi, e deu certo de vir para o São Paulo. É uma oportunidade única, muitos jogadores gostariam de jogar aqui, então quando a proposta apareceu, eu não pensei duas vezes em vestir essa camisa”, afirmou na coletiva, adicionando que “não tem como dizer não para este clube”.
Fonte: UOL/FOLHAPRESS
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Redação por Bernardo Andrade
