Apesar de ter recebido R$ 1,5 milhão do fundo eleitoral para sua campanha, o candidato à presidência do Brasil Padre Kelmon não conseguiu apoio nem mesmo de seu partido, o PTB.
Segundo a colunista Julia Lindner do Estadão, o líder da legenda na Câmara, o deputado Paulo Bengston (PA), utilizou ao longo de sua campanha imagens do atual presidente da República, mas não chegou a mencionar Kelmon em seus materiais de divulgação.
Para o parlamentar, o religioso, cujo sacerdócio não foi reconhecido pela Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia do Brasil, entrou tarde demais na disputa.
Além disso, de acordo com o deputado, seria necessário divulgar a imagem de um postulante à presidência mais conhecido pelo eleitorado.
Presidente do diretório
Até mesmo o presidente do diretório do PTB em São Paulo, Otávio Fakhoury, chegou a divulgar, na última semana, um vídeo no qual justificava ‘por que o eleitor deve escolher Bolsonaro’ e também participou de uma carreata com ele.
Também o candidato ao Senado pelo PTB no Rio de Janeiro, Daniel Silveira, fez campanha para o presidenciável do PL, que agora disputará o segundo turno com o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva.
A fonte também cita que o próprio Kelmon, em vídeo publicado em suas redes sociais, pediu votos para deputados federais e sugeriu o “voto de legenda” no PTB.
Com informações de AH
Foto: Reprodução
Redação por Bernardo Andrade
