Preso por matar a tiros duas pessoas em um restaurante em Praia Grande, no litoral de São Paulo, Maurício Souza Alves, de 35 anos, teria, de acordo com a polícia, confundido as vítimas com funcionários que trabalhavam na segurança de um bar, onde foi impedido de entrar.
Uma das vítimas dos disparos efetuados por Maurício é Thaynã Higor, 25, tricampeão mundial pela Confederação Brasileira Paradesportiva de Jiu-Jítsu (CBPJJ). Ele foi executado com um tiro na cabeça.
Além de Thaynã, Walter Ramos Filho, de 67 anos, se tornou vítima do criminoso. Após alvejar o atleta na frente do restaurante, Maurício entrou no estabelecimento e disparou contra o idoso, que chegou a ser atendido pelo Serviço de Atendimento de Emergência (Samu) e encaminhado em estado grave para o Hospital Municipal Irmã Dulce, mas não resistiu.
Na fuga, o acusado ainda atirou contra um motociclista, que não se feriu, e fez três reféns em uma pizzaria nas proximidades. No entanto, o suspeito acabou rendido e imobilizado pelos policiais.
Ao Metrópoles, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) afirmou que o caso está sob investigação da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
O caso
Thaynã jantava em um restaurante japonês, o Katsuya, localizado na Avenida Marechal Mallet, na companhia da noiva e de um casal de primos. Por volta das 23h, quando aguardava um carro, o lutador foi surpreendido por Maurício, que chegou por trás e deu um tiro à queima-roupa no tricampeão.
Antes do crime, a vítima havia ligado para a família, que reside em Guarujá, também no litoral de São Paulo, e avisado que em breve chegaria a residência. O pai de Thaynã, naquele dia, fazia aniversário e aguardava o filho, que o visitaria.
“Meu pai era uma pessoa extremamente alegre. A risada dele, inclusive, a gente colocou na coroa de flores. Ele era muito benquisto entre todo mundo. Todos os amigos dele da praia estão arrasados. A imagem dele que fica é ele rindo”, lamentou Fernanda Joenck Ramos, filha de Walter.
Maurício era procurado pela Justiça. O criminoso está detido no Centro de Polícia Judiciária (CPJ) Delegacia de Polícia Civil.
Fonte: Metrópoles
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