A Coreia do Norte afirmou que a tensão com os Estados Unidos e a Coreia do Sul chegou a uma “linha vermelha extrema”, e ameaçou responder aos recentes exercícios militares na região com “força nuclear esmagadora”.
O comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Pyongyang, divulgado na agência estatal KCNA na quarta-feira (1º/2), acontece um dia após a visita do secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, a Seul.
Na ocasião, os países aliados reafirmaram o compromisso de “deter e responder às ameaças nucleares” da península liderada por Kim Jong Un. Em nota conjunta, Lloyd Austin e Lee Jong-Sup, ministro da Defesa da Coreia do Sul, ainda anunciaram a expansão de exercícios militares conjuntos, prometendo realizar uma “demonstração de fogos” em grande escala ainda em 2023.
Segundo o comunicado norte-coreano, o atual cenário é perigoso e pode resultar na transformação da Coreia do Norte em “um enorme arsenal de guerra e uma zona de guerra mais crítica”.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Pyongyang disse ainda que o país não está interessado em um diálogo com os Estados Unidos por causa da “política hostil” contra a península, alvo de sanções há décadas.
A nova ameaça de conflito nuclear acontece após um ano marcado pela tensão militar na região. Em dezembro de 2022, Kim Jong Un anunciou o aumento do arsenal nuclear do país, enquanto Estados Unidos e Coreia do Sul aumentavam os exercícios e treinamentos conjuntos.
Com informações de Metrópoles
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