Pelo menos oito investigados apontados como financiadores da Invasão aos Três Poderes fizeram pequenas doações para a campanha de reeleição de Bolsonaro. Um levantamento realizado pelo jornal O Globo com base na listagem apresentada pela AGU à Justiça aponta que os valores são baixos e variam entre R$ 1 e R$ 22 (em alusão ao número na urna do agora ex-presidente).
Aparecida Solange Zanini, de Três Lagoas (MS), doou R$ 1. Ela nega envolvimento com os atos e financiamento. Carlos Eduardo Oliveira, de São Pedro (SP), contribuiu com o mesmo valor. O PM de São Paulo é suspeito de fretar um ônibus que teria levado bolsonaristas até Brasília. Genival Jose da Silva, de Ribeirão Preto (SP), também doou R$ 1. Procurado pelo jornal, ele afirmou que “todos dividiram o valor da viagem e seu nome foi colocado porque foi ele o organizador”.
Também contribuíram com a quantia de R$ 1 João Carlos Baldan, de São José do Rio Preto, Jean Franco de Souza, de Mirassol (SP) e Rafael da Silva, de Catalão (GO), acusado de fretar ônibus para os atos golpistas. Baldan é empresário e postou nas redes no dia da invasão que a “boiada (estava) chegando” em Brasília. Ele é acusado de fretar um ônibus que saiu de São José do Rio Preto no dia 6 de janeiro com destino a Brasília.
A empresária Claudia Reis de Andrade, de Juiz de Fora (MG), doou R$ 5. Já Pedro Luis Kurunczi, de Londrina (PR), doou R$ 22. Entre 2011 e 2012, ele foi preso e condenado a dois anos de reclusão em regime aberto por crime contra a ordem tributária.
Com informações de O Antagonista
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