Manaus | segunda-feira
Neste domingo (8) pela parte da manhã, o desembargador federal Rogério Favreto do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), decidiu conceder liberdade ao ex-presidente Lula preso desde o dia 7 de abril deste ano, em Curitiba, onde está em uma cela especial, sendo um direito previsto em lei. Logo após essa decisão, o Juiz Sérgio Moro afirmou que o desembargador não tinha competência para mandar soltar Lula, o desembargador revidou para que lula fosse solto.
O Ministério Público, por volta da tarde, pediu a reconsideração sobre o pedido de soltura. Por sua vez, o desembargador federal, João Pedro Gebran Neto, relator dos processos da Lava Jato em segunda instância, determinou que Lula seja mantido preso.
O presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), o desembargador federal Carlos Eduardo Flores Lenz, determinou na noite deste domingo (8) que o ex-presidente, continue preso e que o processo retorne ao relator dos casos da Lava Jato, o desembargador federal, João Pedro Gebran Neto.
Entenda o caso:
Luis Inácio Lula da Silva (PT) foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex no Garujá (SP). Para os três desembargadores da 8ª Turma do TRF-4, que julgaram o processo, existe provas de que Lula recebia propina da construtora OAS por meio da entrega do triplex e pelas reformas do imóvel. A condenação determinada pelo Juiz Sérgio Moro, foi aumentada para 12 anos e 1 mês de pena, sendo Lula, o primeiro ex-presidente do Brasil a ser condenado por crime comum. Ele se entregou para à Policia Federal no dia 7 de abril desse ano.
Foto: internet.
Redação por Ana Flávia Oliveira.